domingo, 10 de outubro de 2010

Os maiores erros dos musicos evangélicos.

Como músico,  percebo muito a qualidade dos músicos da igreja, a melodia, a linha de baixo, o riff da guitarra e etc. Sendo assim, também não poderia deixar passar em branco o trabalho dos vocalistas. Enumero aqui alguns problemas com os cantores brasileiros à título de aprimoramento, uma critica construtiva.

Um dos erros mais comuns é a influência. Influência não significa plágio. Influencia é quando um músico admira um outro músico e começa a compor, cantar ou tocar “na linha” do admirado. Aqui, o que vemos é plágio. Todo homem canta igual ao André Valadão, Alex Gonzaga ou Kleber Lucas e toda mulher igual à Ana Paula Valadão, Cassiane ou Aline Barros. É desgastante ouvir plágio. O mundo evangélico precisa de originalidade. Tenha suas influencias, mas cultive seu próprio estilo.

Outro erro muito comum é a postura. A maioria dos cantores evangélicos se comporta como artistas e não como servos. A postura é a de um ídolo e não de um irmão que recebeu um talento. Isso é decisivo para a comunicação do Evangelho através da música. A forma como você conduz seu ministério contagia ou afasta pessoas de Cristo.

Achar que barulho é sinal de relevância. Alguns cantores acham que incitando o povo a fazer barulho, levando-os a histeria coletiva estará promovendo um mover de Deus. Isso não é verdade. Barulho não é sinal de relevância. Nosso culto precisa ser racional, isso é, lógico. Precisa ser inteligível. A gritaria é extravasar de emoção e não sinal de espiritualidade.

Tratar irmãos e irmãs como fãs. Cantor evangélico não pode alimentar idolatria nas pessoas, mas precisa ser exemplo de simplicidade e serviço. Hoje, as notícias que temos são as piores. Cantores que saem do “show” e rumam pro motel com suas fãs, cantores que esnobam as pessoas que querem conversar com eles e por aí à fora.

O erro clássico do cantor evangélico é negociar seu talento. Em nome da fama e do dinheiro ele deixa a gravadora mexer na essência de sua composição e até ditar a composição que ele deve gravar. Alguns chamam isso de profissionalismo, eu chamo de falta de personalidade. Além disso, cobram cachês astronômicos para ministrar. Na minha igreja não tem vez… Se quiser, expõe o CD e o que vender, vendeu.

Pois é, esses são apenas alguns dos erros mais comuns entre os cantores evangélicos, existem muitos outros, mas resolvi expor apenas esses.
E no mais, tudo na mais santa paz!

Paulo Cheng


6 comentários:

  1. Tem muita gente que precisa ler esse Post.Essa é uma realidade que mancha o nome de Deus.abs

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  2. @ Obrigado pela sua sugestão de Título no meu blog.
    Foram escolhidos os dois melhores que já estão na enquete.
    Agora vamos eleger o melhor dos dois escolhidos.Abs http://digho.blogspot.com

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  3. Eu concordo integralmente com o que você brilhantemente escreveu ! Tem vocal bom esbanjando qualidade por ai, porém o que também observo é uma triste repetição das influências.

    Eu gosto de coisas originais e criativas !

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  4. isso é a pura verdade, tenho discutido muito esse assunto, sobre o mercantilismo musical que se criou no meio evangelico, nao estamos ficando muito diferentes do MUNDÃO com seus SHOWS, idolos etc.
    ao inves de estar mos sendo luz para o mundo ele é quem nos influencia com suas atrações tenebrosas
    muita fé e paz do SENHOR a todos

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  5. Você disse tudo cara....
    Muito bom..
    Mas esqueceu de falar uma coisa...
    Os católicos da RENOVAÇÃO CARISMÁTICA são iguais e por que não dizer piores!
    A Canção Nova é um ANTRO de comércio, sexo e soberba.
    Não sou contra o sexo e tão pouco contra o comércio, mas usar o nome de Deus para tomar o dinheiro dos outros e fazer musiquinhas idiotas é dose.
    Não sou contra religião (tenho a minha), mas o que vemos, tanto no mundo protestante e tambem no católico é a inversão de valores.

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  6. Estas é uma das áreas mais complexas dentro de uma igreja!
    Eu já fui líder de uma equipe de louvor e trabalho neste ministério até agora (como tecladista ou baixista) e já vi muitos destes erros acontecerem dentro das igrejas.
    O que vejo acontecer hoje em dia é uma tendência de tocar o que está "na moda" e isto pode ser muito prejudicial quando a igreja se reúne para adorar. Jovens que tem ministério nesta área devem pensar nisto!
    Para tocar na igreja minhas maiores influências ainda são músicos como Adhemar de Campos e Asaph Borba além de serem pioneiros, eles têm canções ungidas e apropriadas para o chamado canto congregacional moderno. Mas tem outros como Ron Kenoly e os ministérios Vineyard e Hillsongs que também são bem aproveitados.

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