Já não se faz mais casamentos como antigamente...

Estamos vivendo um tempo de puro relativismo das coisas. Para a sociedade, os valores são relativos, a ética é relativa, a moral também relativa. Tudo é relativo. A banalização das coisas nos faz sentir às vezes que não temos mais chão para alicerçar os pés, não temos mais parâmetros para nos nortear.

O casamento, como se pode conferir no Evangelho de Mateus 19:5-6, é uma instituição  criada por Deus e que deve ser duradoura. Infelizmente essa premissa não é observada na sociedade e até por alguns cristãos. Matrimônios são desfeitos na velocidade da luz e pelos motivos mais inconsistentes e superficiais. Artistas casam e descasam como quem troca de roupa. No meio artístico, como citei, há pessoas que já “juntaram as escovas de dente” umas 7 ou 8 vezes.

O caso mais recente foi o do cantor Fábio Junior, veterano nisso, agora desfaz mais um casamento com a modelo Mari Alexandre, e o que se comenta nos bastidores é que a incompatibilidade foi o fato de a esposa professar a fé protestante.

 Aliado a isso, o governo acaba de aprovar uma lei que facilita e acelera o processo de  divorcio, tornando-o praticamente instantâneo e evitando aqueles trâmites legais que demoravam bastante, além de desgastar o casal.

Ainda há um lado mais nefasto da história, que é a deturpação do significado do casamento, onde alguns paises já está aprovando a união matrimonial de pessoas do mesmo sexo, os homossexuais.

O que acontece é que o verdadeiro sentido e essência do casamento como dádiva divina ainda não foi assimilada pelas pessoas, e se foi, descartam totalmente essas prerrogativas priorizando suas satisfações e prazeres imediatos. O casamento virou algo meramente convencional. Casar e separar são meros detalhes. O importante é estar satisfeito no momento.

 Com essa mentalidade que está arraigada nas entranhas da sociedade, lares são destroçados, filhos são privados da convivência com os pais prejudicando o desenvolvimento psicológico e emocional dos mesmos, sonhos e planos desvanecem e o casamento, que é uma das maiores bênçãos de Deus para os homens, cai em descrédito e se torna superficial, algo que não passa de mero tradicionalismo ritualístico.

Eu só tenho um ano e dois meses de casado com minha esposa Michel Cheng, mas tenho no coração que, mesmo sendo uma benção divina para a minha vida, depende de mim cuidar e preservá-lo como uma planta, podando as arestas, arrancando as ervas daninhas que crescem no entorno e adubando com frequência para que seja fortalecida e cresça robusta e saudável.

Abaixo deixo um vídeo do dia do meu casamento 04/07/2009, onde eu cantei uma musica para minha esposa. Me desculpem pela desafinação, não nasci com a voz de Lennon e nem sei tocar como um Hendrix, mas o que valeu foi a intenção. Enjoy!

 Paulo Cheng