terça-feira, 13 de janeiro de 2015

A arte de envelhecer bem

Nascer, crescer, envelhecer e morrer, uma sequência natural e inexorável, no qual nenhum de nós poderá fugir disto. Obviamente, esta sequência pode ser alterada de forma abrupta ou dolosamente, porém, o ser humano nasce com esta senda prédestinada, por mais que não aceitemos esta sina, somos forçados a conviver com isso: estamos a cada minuto nos aproximando de um fim mais que provável.


Cientes de que não somos eternos, pelo menos esta carcaça no qual chamamos de corpo, o que nos resta é sabermos aproveitar a vida e tentar envelhecer com o máximo de qualidade de vida possível. Envelhecer é algo paradoxal, porém, é o processo antinatural mais natural da natureza. Sim, paradoxal porque, rechaçamos a ideia de que, a cada segundo as nossas células conspiram contra a nossa juventude e, lentamente caminhamos para o envelhecimento. Não nos é confortável pensar que, lentamente estamos deixando para trás a fase mais viçosa e áurea de nossas vidas: a juventude. E nos causa desconforto pensarmos que, à medida em que o tempo passa, as forças estão se esvaindo, e a vitalidade vai perdendo a força e arrefecendo, limitando nossas ações fisicas, e, mesmo que a mente possa mandar os comandos necessários, a execução estará comprometida devido às forças que se limitam a cada momento.

Não há milagres ou algum tipo de elixir da eterna juventude, e a única saída para que possamos adquirir um envelhecimento sadio, é condicionarmos a nossa mente no sentido de que, envelhecer é um processo natural da vida e também pode-se aproveitar ao máximo essa nova fase em nossas vidas. Ao envelhecermos, não só perdemos por um lado, que é o nosso vigor físico (em alguns casos, dependendo da genética ou de uma rotina de atividades físicas, a perda é lenta e imperceptivel), mas por outro lado, ganhamos em sabedoria e maturidade, fora a experiência de vida, pois, o jovem é impetuoso e inconsequente, age sem pensar, contudo, a maturidade, na grande maioria das vezes, se adquire com o passar dos anos, em meio a vivências e experiências.

Se alimentar bem, fazer excercícios físicos com frequência, tomar um cálice de vinho antes das refeições, ter uma boa genética, enfim, alguns paleativos que amenizam o peso do envelhecimento, não obstante, o que mais vai nos ajudar é manter uma mente sã, jovial e condicionada a essa nova realidade que, a cada dia nos empurra para o inevitável. Young at heart, ser jovem no espírito, na alma e no coração, uma atitude que poderá mudar, de forma considerável e positiva o nosso estilo de vida nos anos subsquentes, essa disposição no qual todos nós devemos adotar, assim, poderemos envelhecer com qualidade de vida, de bem com as pessoas, respeitando as nossas limitações e aproveitando ao máximo o que a vida tem de bom. Sejamos jovens, sempre jovens, forever young...


Paulo Cheng 



4 comentários:

  1. Nada mais natural do que envelhecer... Mas podemos tentar pelo menos manter nosso espírito jovem! abração praiano,chica

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    1. Chica querida, sim, ninguém pode evitar, porém, podemos tomar uma postura diferente, manter um espírito alegre e jovial, isso ameniza os efeitos negativos da velhice.

      Grande abraço pra ti.

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    2. Perfeito Paulo. Seu texto é brilhante. Esse é um tema que me xe com as pessoas, e não poderia ser de outra maneira. Envelhecer, como envelhecer e saber envelhecer talvez seja o segredo para uma vida feliz. Um grande abraço meu caro. Um feliz 2015 a todos nós.

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  2. E ae Chengão!
    Envelhecer é inevitável e em alguns momentos desesperador..mas o importante´e nunca deixar a mente envelhecer.
    Tudo bom contigo? Sim! Voltei com o blog (ouço anjos cantando aleluia? heheh). Olha mesmo afastada da blogsfera eu não conseguia deixar de pensar no meu blog. Por isso voltei com ele...vou tentar pegar um dia para ver o que posso mexer no layout. Foi-se o tempo queeu entendia de html/css esses dias fui acessar e talvez seja o blogger, mas partes do meu blog eu não consigo encontrar no código @_@. Mas vou continuar tentando!
    bjs!

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