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O ser
humano, em toda a sua trajetória de existência, tem maculado as
páginas da história com as mais variadas formas de brutalidade e
ações vis pelos motivos mais torpes e banais. A violência no qual
permeia tais ações, provém de motivações infundadas, seja
discordâncias ideológicas, religiosas, políticas, financeiras, ou
mesmo pela gana expansionista de subjugar povos com o intuito de
ampliar reinos e amealhar riquezas, o homem sempre encontra subsídios
e justificações para agir com brutalidade, maldade e frieza.
As
ideologias políticas ainda continuam causando desastres em
sociedades, o comunismo ceifando milhares de vidas em nações, a
religião tolhendo a liberdade das sociedades, e o racismo e
preconceito gerando perseguições e mortes ao redor do mundo. A
ignorância humana tem produzido frutos amargos por séculos e
séculos à fio, o homem, paradoxalmente é sublime e vil, bondoso e
perverso, criativo e avassalador, e na maioria das vezes, a
humanidade é mais propensa ao mal do que para o bem.
Por mais
que conheçamos a humanidade, ainda podemos nos surpreender com as
ações que dela provêm, os homens são capazes de cometerem as
maiores atrocidades com o seu semelhante, e o pior, pelos motivos
mais banais e por vezes por puro prazer sádico. É inconcebível e
incompreensível que um ser humano que cria uma vacina para erradicar
uma doença nociva, é o mesmo ser humano que comete um genocídio,
quais são os fatores psicológicos e emocionais que levam os
homens a cometerem ações antagonicamente difusas, como ajudar ao
carente e trucidar mulheres e crianças em uma atentado terrorista?
Hoje,
revendo os vídeos daquela manhã sombria de 11 de setembro de 2001,
reitero minhas convicções de que, tudo podemos esperar da
humanidade, seja de bom ou ruim, e isso torna o ser humano um ser,
magistral e amedrontador, e a nossa capacidade de produzir o bem e o
mal em proporções gigantescas nos fazem uma raça de seres
paradoxalmente imprevisível, pois o céu e o inferno habita e
coexiste dentro de nós de forma pacífica, sempre esperando o
momento propício para se manifestar, produzindo sorrisos e lágrimas.
Paulo
Cheng
Essa data ficou em nós marcada pelo terror e a cada ano nos questionamos sobre isso! Infelizmente a capacidade do mal convive com a do bem! abraços,chica
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