segunda-feira, 1 de novembro de 2010

O dia mal

A vida é imprevisível. Absolutamente não somos senhores de nossos destinos. Quando tudo está bem, às vezes, abruptamente somos assolados por circunstâncias contrárias, é o chamado “dia mal” que bate em nossa porta e adentra nossas vidas sem ser convidado.
Há circunstâncias que colhemos como conseqüências de atos passados. Mas há situações que não sabemos de onde surgiu e, atônitos, nos questionamos: por que isso aconteceu em minha vida? Por que Deus permitiu que isso me sobreviesse?

Na semana passada o nefasto “dia mal” bateu na porta de minha família em forma de enfermidade e visitou meu irmão. É num momento desses que vemos os alicerces de uma família serem fortemente abalados. E é numa hora dessas que nos apegamos com mais afinco com Deus e sentimos mais necessidades de proteção e consolo.

Infelizmente a maioria dos crentes não tem estrutura espiritual para enfrentar calamidades e inadequações pelo fato de vivenciarem um evangelho ufanista e fantasioso, onde por acreditarem que, por serem crentes Jesus os blindariam em redomas de cristal contra todas as intempéries da vida.

Infelizmente eu professei esse tipo de evangelho utópico por bastante tempo. Mas de um tempo pra cá tenho redimensionado meus conceitos em relação à fé, oração, intimidade com Deus e visão espiritual.

Nesse momento não vou “bombardear os céus” com orações intimando Deus a agir só porque a Bíblia diz que sou “cabeça e não cauda”, que Jesus levou sobre si todas as nossas enfermidades e que a oração do crente pode muito em seus efeitos. O dia mal também assola a vida do crente e temos que conviver com isso, querendo ou não.

Só peço a Deus que o seu Espirito encha a mim e a minha família de graça, forças e garra para lutarmos crendo que a presença de Jesus em nossas vidas é o suficiente para nós. Creio que Deus é onipotente e pode curar todas as enfermidades de acordo com sua eterna vontade. Se isso acontecer, graças a Deus, se não, graças a Deus também. Contudo, sigo dizendo “por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxilio e Deus meu.”

Paulo Cheng




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