sábado, 23 de julho de 2011

God is great!


Devido à nossa limitada compreensão de Deus, comumente nos perguntamos, por que Deus, um ser incriado, onipotente, onipresente, onisciente, detentor de toda a glória e majestade e dono absoluto de todas as coisas, nutre um interesse e amor para conosco, míseros pecadores e cheios de erros e pecados?
 

Não conseguimos conceber ainda a idéia de um ser infinito e cheio de poder se importar tanto com seres finitos e tão insignificantes como nós.
O amor de Deus para com sua criatura, ou seja, por nós, é algo tão magistral e sublime quanto incompreensível e complexo.



Ao lermos as Escrituras Sagradas para tentarmos desvendar um pouco da personalidade de Deus, conseguimos é ficar mais e mais perplexos e atônitos com o modo de agir e pensar deste ser supremo que está tão longe e, ao mesmo tempo, tão perto de nós.
Há questionamentos milenares que provavelmente um dia serão plena ou parcialmente respondidos e outros jamais tomaremos ciência.
 

Por exemplo: quem é Deus? Como é um ser que nunca foi criado? Qual é a essência que constitui intrinsecamente Deus? Como funciona a correlação e coexistência entre Deus, Jesus e o Espírito Santo que formam a Trindade Santa? Por que Deus criou o homem e permitiu que ele se desviasse para o mal? Por que Deus permitiu que Jesus se tornasse humano, sofresse aquelas excruciantes torturas, fosse morto numa cruz e não concebeu um plano que exigisse menos sacrifício de si? Enfim, são tantas incógnitas e lacunas a serem preenchidas em nossas mentes acerca de Deus que, quanto mais nos achegamos a ele, menos o conhecemos.
Mas diante de tantas duvidas acerca de Deus, temos alguns insights de sua personalidade e de seu modo de agir e pensar personificados em Jesus, seu Filho e também Deus nos relatos das Escrituras Sagradas.
 

A encarnação de Jesus, sua breve trajetória aqui na terra, bem como sua morte, ressurreição e ascensão nos aponta para alguns traços da personalidade de Deus.
No Evangelho de João, capitulo 14, versículos 8 ao 10, o apóstolo Filipe trava um dialogo enigmático com o Mestre Jesus: “Replicou-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: mostra-nos o Pai? Não crês que estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, faz as suas obras.”
 

O que vem a ser isto? Como podemos ver Deus na pessoa de Jesus se eram pessoas distintas? Bem, a Bíblia também nos dá uma luz no que tange a isso, apesar de serem pessoas distintas, também eram uma pessoa só em essência, formando a complexa e incompreensível Trindade Santa junto com o Espírito Santo.
 

Diante disto, podemos então perceber que, Jesus tendo a mesma essência e também sendo o Deus Filho, estava agindo como Deus. O modo como Jesus se relacionava com as pessoas, não fazendo distinção entre elas; os sentimentos que nutria por elas; os atos sobrenaturais e miraculosos; o senso de justiça; o amor incondicional para com o próximo; a aversão explicita pelo mal; a plena segurança com que falava de si; as palavras inefáveis e misteriosas com que discorria sobre o mundo espiritual e à eternidade nos dá um parco, mas significativo esclarecimento dos pensamentos, vontade, desejos, caráter e modo de agir de Deus.
 

Não quero entrar nos escopo dos diálogos travados por Jesus e Deus, pois fogem à previsibilidade lógica de nossas limitadas mentes.
Não obstante a tudo isto, podemos nos convencer que, Deus, apesar de intangível e enigmático, é dotado de compaixão, afeto, misericórdia, justiça, poder, glória e sua essência é todo amor.
 

Amor esse que nos criou, nos dotou de livre arbítrio para segui-lo ou rejeitá-Lo, concebeu um plano de salvação através de Seu Filho Jesus, nos perdoa incessantemente e que nos preparou um lugar  para passarmos toda a eternidade futura ao seu lado.
Podemos ainda nos perguntar: como pode existir um ser tão bom, amoroso, justo, sensível, reto, poderoso e que nos ama incondicionalmente?
A resposta é simples: sim, existe e a grande prova disso está na pessoa de Jesus, seu Filho Amado.
 

Paulo Cheng

12 comentários:

  1. Excelente texto, profundo, bem escrito, e essa incógnita permanece há milênios, com certeza teremos essa resposta um dia, mas por enquanto, continuamos sem entender quem é Deus, como ele age, enfim, é o nosso Criador e não sabemos muita coisa dele, só o que sabemos dele se encontra na Bíblia.

    Parabéns pelo texto, muito bem escrito, muito bom, sem demagogia.

    Rodrigo Crispim - Santa Catarina.

    ResponderExcluir
  2. Deus é amor, mas os homens nada entendem de amor.
    Trocam sexo por amor e julgam-se deuses quando recebem parte dos seus prazeres na comida ou na bebida ou ainda em coisas mortais e passageiras.

    Deus é Santo e para sermos santos devemos ama-Lo respeitando e cumprindo as Suas regras de amor a Ele e aos irmãos.

    Jesus é o Profeta de Deus. Aquele que fez a ponte e a mantem para nos aproximar de Deus.

    ResponderExcluir
  3. Paulo..parabéns pela sua linda escrita.

    Cada um tem sua crença e sua fé.

    Encontrei a explicação para o meu Deus, que sempre esteje presente em minha vida, no Brahma Kumaris.

    Dificil explicar.. Mas o meu Deus é uma fonte de Energia pura e inegualável.
    Não é inacessível.. eu me contecto a Ela através da meditação..
    Ele sempre me atende..porque é um pai amoroso.. e me deu o livre arbitrio.

    Prefiro parar por aqui porque não vou conseguir explicar.. mas consigo sentir..

    Obrigada por compartilhar uma escrita tão enriquecedora!!

    Ma Ferreira

    ResponderExcluir
  4. Parabens Chengão... Muito bem escrito e muito inteligente! Parabens mesmo!

    ResponderExcluir
  5. Eros filos e Agape - agape apenas Jesus sentiu...não consigo ver mais ninguem !

    abraço chengão !

    ResponderExcluir
  6. UM BELO TEXTO CHENG, QUE CERTAMENTE PODERIA SE CONVERTER EM UM LIVRO SEM FINAL, POIS POR MAIS QUE TENTEMOS CHEGAR A UM CONCEITO EXATO SOBRE DEUS, NUNCA CONSEGUIREMOS.

    E A MÚSICA DA JOAN É PERFEITA. E A PERGUNTA É SUBLIME: E SE DEUS FOSSE UM DE NÓS?

    ResponderExcluir
  7. Oi Paulo, tudo bem?
    Tem certas coisas que vão além de nossa compreensão, apenas sentimos.

    Belo texto, amigo!

    ResponderExcluir
  8. Excelente texto, Paulo!
    Várias vezes eu já me perguntei na vida até que ponto, às vezes, a gente não deixa Deus de lado... esquece que ele existe, mesmo... mas logo olho para a lua cheia, o pôr do sol, a graminha que nasce no chão, meus cachorros e gatos e digo: Deus existe, mesmo!

    ResponderExcluir
  9. Oi Chengão!
    Eu parto dai idéia de que todo ser humano possui uma parte de Deus. Todos nós somos um pouco divinos também...assim como qualquer outro ser vivo.
    bjs

    ResponderExcluir
  10. Linda e profunda reflexão e estando no mar, nessa imensidão, tudo fica mais claro...abração,chica

    ResponderExcluir
  11. Linda reflexão, Paulo! Texto que deveria ser lido por muitos!...
    As pessoas insistem em esquecer de Deus e teu texto acaba por aproximar ele do leitor.

    Até, Paulo!

    ResponderExcluir
  12. Excelente conteúdo paulo!
    parabéns,espero você agora no meu blog me seguindo,forte abraço!

    ResponderExcluir

Olá queridos, você está em meu site, o paulocheng.com, um espaço onde eu escrevo e posto minhas impressões, meus devaneios, minhas inspirações e sandices, desde já agradeço pelo acesso, lembrando que você não é obrigado a comentar, pois não há uma obrigatoriedade ou imposição, caso você não ache interessante ou esteja com preguiça, não tem problema, o que quero aqui é o prazer acima de qualquer coisa, e não obrigatoriedade, ok? Que Deus possa te abençoar em Cristo Jesus.