Me and Michel |
Durante
anos estive muito empenhado na causa do Evangelho e hiperativo nas igreja onde
congreguei. Neste período, criei muitas e falsas expectativas e as sustentei
com unhas e dentes no que tange ao mundo eclesiástico.
O clero evangélico me fascinava e, às
vezes, trabalhava na Obra no intuito de ser notado e ascender cargos dentro da
igreja, pois como diz a Bíblia : “se alguém aspira ao episcopado, excelente
obra almeja. 1 Tm. 3.1v).
Apesar
de amar a Obra de Deus (e continuo amando muito) e me doar intensamente,
consciente ou inconscientemente alimentava esperanças de ascender e tornar-me
um oficial na Casa do Senhor e, com isso, “crescer” no mundo espiritual.
À
medida que eu me aprofundava dentro da estrutura eclesiástica, eu me deparava
com uma realidade diametralmente oposta ao que Jesus ensinara na Bíblia.
Quando somos novos convertidos e congregamos em uma igreja (no meu caso evangélica), pensamos que a verdade e a pureza do evangelho pregados por Jesus e vivenciadas por Ele na integra permeia o ambiente evangélico, e que o relacionamento das pessoas é saturado de solidariedade, respeito, abnegação e amor ao próximo o tempo todo.
Quando somos novos convertidos e congregamos em uma igreja (no meu caso evangélica), pensamos que a verdade e a pureza do evangelho pregados por Jesus e vivenciadas por Ele na integra permeia o ambiente evangélico, e que o relacionamento das pessoas é saturado de solidariedade, respeito, abnegação e amor ao próximo o tempo todo.
Um dos
chavões bastante repetidos no mundo gospel, e que logo assimilei foi que, quando
ganhamos uma pessoa pra Cristo dizemos a ela que entre na igreja e olhe somente
para Jesus, pois só ele é perfeito, e que as demais pessoas são imperfeitas, e
caso olhemos para elas poderemos cair. Hoje em dia discordo totalmente deste
pensamento superficial. Lógico que somos imperfeitos e todos nós somos
pecadores, mas se não mostrarmos aos neófitos (recém convertidos) que na igreja
a nossa conversão não foi da boca pra fora e que realmente resolvemos ter uma
mudança radical em nossas vidas e que procuramos imitar o modo como Jesus
andava, falava, pensava etc.; tudo isso vira uma religiosidade fria, mórbida.
Não convence.
Pouco a
pouco fui descobrindo que os discursos inflamados e ufanistas que saturavam os
púlpitos aos domingos à noite não se traduziam e ações práticas na
segunda-feira seguinte.
Infelizmente,
presenciei lideres que mentiam e dissimulavam; descobri que os cargos dentro da
igreja nem sempre eram supridos pelo direcionamento Divino e sim por conchavos
e politicagem; me assustei com a manipulação do Sagrado em nome dos interesses
particulares e escusos de seus lideres.
Por
mais que queiramos negar, há dois pesos e duas medidas dentro de nossas
igrejas. Geralmente quem tem um bom emprego e está estabilizado materialmente,
mesmo que tenha pouca ou nenhuma aptidão para pregar, ministrar, ensinar etc.;
está mais propenso a obter um cargo na igreja e até ser indicado para o oficialato
em detrimento daquele que tenha um chamado Divino e não tenha uma boa condição
social e/ou econômica. Infelizmente, fui testemunha ocular de vários casos
semelhantes.
No
período de 1999 até 2005, totalmente engajado na Obra (pregando, ministrando louvor,
dirigindo cargos na igreja), precisei dar um tempo na obra de Deus por motivos
de estudos e trabalho. De lá pra cá não assumi nenhum cargo, não mais preguei
(no sentido clássico com microfone etc.) e nem toquei e cantei. Tornei-me um
“crente domingueiro e de banco”. E neste “recesso” forçado, tenho revisado
alguns pressupostos “pétreos” nos quais direcionavam minha vida espiritual,
tenho questionado alguns dogmas dentro da igreja, e, acima de tudo,
redimensionado minha forma de relacionar-me com Deus e com o próximo.
O
prisma pelo qual tenho enxergado o Evangelho nesses últimos anos tem se tornado
mais furta cor, mais profundo e mais simplificado, assim como deve ser o puro
Evangelho de Jesus.
Também evidenciei que os parâmetros de santidade vão muito mais além do que dogmas, usos e costumes, maquilagem, estilo de musica e proibições nefastas impostas pelos lideres das igrejas como ações coercitivas para definirem e moldarem quem é “santo”.
Também evidenciei que os parâmetros de santidade vão muito mais além do que dogmas, usos e costumes, maquilagem, estilo de musica e proibições nefastas impostas pelos lideres das igrejas como ações coercitivas para definirem e moldarem quem é “santo”.
A
cultura que infelizmente assimilamos dentro do mundo evangélico vigente é que
tudo aquilo que não está dentro dos contornos eclesiásticos é considerado
mundano, profano e secular, ou seja, algo nocivo para um “eleito do Reino dos
Céus”.
As
palavras de Jesus onde ele afirma: “nisto conhecerão todos que sois meus
discípulos: se tiverdes amor uns aos outros. Jo 13.35” que deveria ser o leme
dentro de nossas igrejas, tem causado, ao longo desses anos no cerne da minha
alma uma metamorfose ininterrupta. Observo que os valores mais básicos e
necessários que Jesus nos ensinou através de sua vivência são negligenciados na
prática pela maioria dos cristão, inclusive por mim.
Em
virtude deste “stop introspectivo”, decidi mudar a minha maneira de proceder,
pensar, agir, falar, de acordo com esses valores simples e inexoráveis que o
Evangelho produz. Procuro agora ter um relacionamento com Deus pautado na
simplicidade, honestidade, cumplicidade e amor. Sem medo nem a paranóia de ter
que agradar Deus para ser aceito ou querido como reza o senso comum evangélico.
Deus ama gratuitamente e seu amor não é provocado, algo como ação e reação. Ele
cuida de nós sem que precisemos “comprar ou barganhar” esse cuidado.
Ao
mesmo tempo tenho procurado me relacionar melhor com o próximo. Já não exijo
tanto do outro. À semelhança de Jesus, que se doava intensamente sem esperar a
contrapartida do retorno, tenho procurado proceder da mesma forma, mas
confesso, como é difícil. À primeira decepção que sofremos logo queremos
deletar as pessoas de nossas vidas. Mas entendo que o cerne o Evangelho é isso,
renunciar o orgulho, andar a segunda milha, dar a outra face, não gravitarmos
em torno de nossos anseios e necessidades e sim privilegiarmos os outros etc.
Reitero,
essas práticas na teoria soam melífluas, filosóficas, mas na prática é um
exercício bastante difícil, mas não impossível quando temos o Espírito Santo
nos iluminando e dando o norte.
Daqui
pra frente, quero respirar um evangelho livre, leve e solto sem ser libertino.
Quero ter a consciência de servir a Deus com prazer sem ser atormentado pela
culpa de ser considerado “carnal” ou “mundano” caso eu escute uma musica que
não seja “gospel” ou pelo fato de eu ir a um cinema ou jogar um futebol num fim
de semana com meus amigos.
O
Evangelho tem como premissa nos trazer paz, liberdade e a consciência crítica
de que podemos aprender tudo e reter o que é bom pra nossa alma e crescimento
espiritual. E que o Evangelho não é um fardo pesado que temos que carregar, mas
algo leve, gostoso e que contagie as pessoas ao redor e não seja confundido com
uma religião.
P.S. Abaixo a música da banda The Wash, do meu amigão e irmão em Cristo Rodrigo Washaupt, punk rock nervoso e ungido.
P.S. Abaixo a música da banda The Wash, do meu amigão e irmão em Cristo Rodrigo Washaupt, punk rock nervoso e ungido.
Paulo Cheng
Neste post procurei desabafar o meu descontentamento com o mundo gospel, do qual estou envolto, e num grito de exorcismo, estou redirecionando minha vida para exercer uma espiritualidade sadia, leve e sem grilhões, amando a Deus acima de tudo e ao meu próximo, como a mim mesmo. Sem religiosidade nem legalismos, pois isso mata, destrói e definha.
ResponderExcluirQue lindo desabafo, forte, intenso..
ResponderExcluirEm todos os ligares vemos coisas que desagradam, uns que querem aparecer, dominar em nome da religião...
Para exercer a espiritualidade, não precisamos rótulos nem nada...Pode ser em silêncio e sem alardes,não? abração,lindo domingo e semana!chica
Paulo, sempre pensei que o pastor me condenaria por qualquer fato "errado" até que para me divorciar ouvi "só por adultério", pronto foi o fim! Muita coisa aconteceu e eu, outrora levita, secretária dentre outros cargos na igreja, vi-me caída...mas o amor de Deus não me deixou prostrada, hj depois de 9 anos continuo amando a Deus, pedi transferência de igreja e hj sou metodista. Vejo muitas coisas ruins dentro da igreja, mas nada, nada me afasta do Deus que sirvo. Mesmo parecendo fora dos padrões, eu permaneço com minha fé.
ResponderExcluirOi Jaque, templo não salva ninguém, é importante pelo fato da comunhão, mas o mais importante é a nossa fé.
ExcluirAbração.
Seu desabafo demonstra amadurecimento espiritual, onde se descobre que o verdadeiro templo do Espírito Santo é nosso corpo e não nas paredes de igreja. Importante é que tenha em seu coração o "Eis me aqui Senhor" para os momentos que ele te chamar. Esse é o verdadeiro exemplo a ser seguido a exemplo de todos os discípulos de Jesus que como bem sabemos eram homens simles, rudes até. Não sou membro oficial de nunhuma igreja mas quando Deus me chama vou trabalhar na sua obra...isso para três igrejas de denominações diferentes...A exemplo no final do mês no encontro de casais com cristo da Episcopal que é um evento que salvou meu casamento. Esse é o mistério. Jesus não nos colocou sobre o jugo de ninguém muito menos de religiosos hipócritas...faça a obra para si e siga o exemplo de Davi:"Senhor meu coração não se elevou nem meus olhos se levantaram: não me exercito em grandes assuntos, nem em coisas muito elevadas para mim. Espere Israel no Senhor, desde aora para sempre".
ResponderExcluirGrande Madson (literalmente, kkk), finalmente um comentário seu por aqui, bem, a Obra de Deus não se resume às 4 paredes de um templo, mas o Reino de Deus são pessoas, e o Evangelho podemos exercer em qualquer lugar.
ExcluirAbç mano.
Oi Cheng
ResponderExcluirBelo post. Acho que já te disse isso em um dos meus primeiros comentários aqui no seu blog, mas já passei por isso, eu me converti aos onze anos, e fiquei numa denominação por vinte anos, por coincidência eu e o Marcos éramos diáconos e levitas também, mas sentíamos um vazio depois do culto de domingo, víamos que as pessoas tinham a igreja como um clube e nós estávamos incluídos nessa, o Daniel era pequeno, e não queríamos isso para ele, o que nos ajudou foi o livro O Discípulo de Juan Carlos Ortiz, se vc puder ler, é muito bom. Daí conhecemos um grupo que fazemos parte até hoje, nos reunimos em casa e procuramos viver o evangelho do reino (não é testemunha de Jeová), baseado em Mateus 28:18, Jesus não nos mandou abrir salões, nos mandou fazer discípulos. Que bom que vc abriu os olhos, porque vc raciocina, como eu disse num blog de uma pessoa que falava que os cristãos não pensavam, os cristãos pensam sim senhor (kkkkkkkk).
Bjos, fique com Deus, uma ótima semana para ti e para Michel.
Oi Lu irmã de fé 2, que bom que vc também está procurando um amadurecimento, e como eu, vc bem conhece a realidade do mundo evangélico, e sabe que o discurso nem sempre é compatível com a ação, há muita discrepância, e vejo que você tem maturidade para enxergar muita coisa. A respeito do livro, vou procurar pra ler, deve ser interessante.
ExcluirAbração.
Meu amigo abençoado!
ResponderExcluirO seu texto é íntimo e também real para muitos. Já vivi o que você relata e pergunto a todo momento, a razão de atos que levam politicagem em locais que deveriam abolir tal conduta. Hoje escuto música do mundo e não me sinto com menor amor ao meu Deus. Já te falei o que se passou comigo e agora perdi a confiança na organização igreja e não é um problema de fé, mas de solidão lá dentro. Enfim, estou contigo amigo. Beijos em vc e Michel!
Oi Lu irmão de fé 1, o mundo evangélico infelizmente se transformou numa religião gospel institucionalizada, e quantos não se decepcionaram com lideres, pastores, ministérios, conchavos e brigas por cargos etc. e como vc sabe, Cristo não vem buscar paredes, mas pessoas, eu e você e tantos outros que têm fé, não carteira de membresia.
ExcluirUm abração.
Paulo, meu amigo de fé!
ResponderExcluirNeste texto, aliás muito bem escrito, percebe-se teu descontentamento com as coisas que apontaste. Penso que, como a Igreja é formada por seres humano, e somos imperfeitos, ali também problemas de conduta, entusiasmo pelo poder, e tantos outros desvios acontecerão, seja na religião que for.
Mas Deus nos concedeu o livre arbítrio, assim como o poder de distinguir as coisas, e fazer acontecer o bem em seu sentido máximo, e assim temos que tentar proceder, ser cristãos legítimos.
Grande abraço e ótima semana para ti e a Michel!
Cissa minha amigona de fé, vejo que tu captou a essência do texto, e é isso mesmo, instituição e dogmas não salvam ninguém, a religião, ao contrário do que se pensa, só afasta o homem de Deus, ela cria uma barreira com os seus fardos, leis, legalismos etc. e devemos sim termos maturidade para sabermos discernir o que é o joio e o trigo.
ExcluirAbraço pra ti.
Querido, muito bom o seu texto/desabafo.
ResponderExcluirComo cristã, penso assim como você neste sentido de viver um evangelho sem religiosidade. Jesus não deixou a religiosidade para ser seguida, mas sim os seus mandamentos.
Entendo perfeitamente seu ponto de vista, mas só queria ressaltar que seria injustiça generalizar essa questão dos interesses na hora da seleção dos novos " aspirantes a obreiros". Nem em todo canto é assim, e eu falo com a mais pura certeza. Mas não discordo de você. Em muitos lugares o poder aquisitivo fala mais alto sim.
Eu só discordo do fato de você generalizar muitas vezes, o que dá a entender que em todas as igrejas acontecem essas coisas. Não é bem assim. Também passei por muitas, e de fato não há perfeição, mas não dá pra generalizar quando não se passou por todas.
Posso afirmar que agora você está mais maduro, pois abriu os olhos para enxergar além dos portões da igreja/templo. Ser igreja é muito mais do que almejar um cargo, pregar, cantar, cear. Ser igreja é ser praticante do que Jesus nos deixou para fazer, e o maior dos seus ensinamentos foi: Ama o teu próximo como a ti mesmo. Ame-se, depois ame.
Dogmas, doutrinas, usos e costumes, nada dessas coisas são mais importantes do que a sinceridade do seu coração em agradar a Deus.
Com essa sua sensibilidade espiritual mais aguçada, acredito que agora é que seu " legado" na obra começou.
Metanóia!!!!!!!!!!!!!
Beijão!!
Cléo - Acesse o blog Vejo Por Aí... Onde o útil, o fútil e o inútil se encontram.
Ah, vim lá do Blogosfera em Rede. Voltarei outras vezes. =)
Oi Cléo, beleza de comentário, e concordo contigo, não generalizei não, sei que em muitos redutos evangélicos, homens sérios e chamados por Deus têm exercido seus ministérios e feito um bom trabalho para o Senhor, mas o contrário também é bastante comum, homens sem chamado ou aptidão nenhuma serem elevados ao episcopado só pq dão altos dízimos na igreja, já vi muito isso acontecer, mas tudo bem, no final Deus cobrará pesado de todas as igrejas, e ai daquele de onde vier o escândalo.
ExcluirAbração pra ti e obrigado pela visita.
Com certeza. Eu também já vi isso. Mas vivendo dentro deste ambiente de igreja, posso garantir que pelo menos nosso "grupo" discorda completamente deste tipo de prática. É antiético, anti-cristão, e ridículo.
ExcluirO dízimo é dado para manutenção da casa e da obra de Deus, e não para garantir uma vaguinha na equipe de obreiros.
Mas é assim mesmo em muitos lugaras.Um dia o joio e o trigo serão selecionados.
Beijo!
PS: Te add no face.
Desabafo corajoso o seu. Tive uma ligeira impressão de que ficou magoado por suas expectativas não terem sido atingidas, de não ter um grande cargo na Igreja e pense que, talvez por esta razão não o teve, talvez se você conseguisse aquilo que almejava, pudesse acabar se influenciando (todos estão sujeitos a isto pelas vaidade e más condutas dos outros ocupantes destes cargos.
ResponderExcluirO mais importante você percebeu, placa de igreja não tem importância alguma quando não se cumpre aquilo que se prega. Jesus não precisou de placa para evangelizar.
É claro que muitos sentem falta de congregar, mas isto parece algo muito mais humano do que espiritual, de querer fazer parte de um grupo, ao menos foi o que percebi em algumas denominações que passei. Também presenciei muito do que relatou no post e acredito que não seja necessário um templo para se exercer uma espiritualidade. E uma espiritualidade livre, consciente, sem o fanatismo do "secular". Obviamente que quem tem algum entendimento sabe selecionar que música ouvir, que filme assistir, afinal, nem tudo que é "secular" passa mensagens ruins.
Parabéns pelo post e pela coragem em se pronunciar tão abertamente quanto o fez.
Pela vaidade* #dedospsicopatas
ExcluirQuerido Christian, vc leu meus pensamentos, sim, frustrei-me por não ter conseguido algo nesse sentido, me dediquei profundamente, com amor, zelo, sem interesses escusos, cheguei a estudar teologia no seminário, enfim, vi outras pessoas que, sem dom nem talento nenhum, ascendiam em minha frente, só porque eram bem relacionadas com os líderes, mas também me indignei por outras pessoas que tinham sidos chamadas por Deus, e eram rejeitadas por serem simples, e foi um conjunto de coisas que me abriram os olhos, mas mesmo que eu fosse convidado para ser um diácono ou outro cargo eclesiástico dentro da igreja, eu sempre tive uma postura rebelde e discordava dessas coisas, por isso também que fui escanteado pelas minhas posturas radicias de não aceitar injustiças.
ExcluirAbração pra ti.
Olá Paulo,
ResponderExcluirBela reflexão! Como disse com grande propriedade, não devemos barganhar o amor de Deus. Simplesmente ele nos ama e pronto! O evangelho do mestre é muito simples de compreender, porque é puro amor, no entanto difícil de ser colocado em prática pois coloca fim em várias atitudes muito humanas como o orgulho, o julgamento, o não perdão, etc. De fato ainda nos é muito difícil amar quem nos fere e apresentar a outra face.
Jesus disse: orai e vigiai. E acho isso de incrível importância para a vida de todos, pois temos que amar o "pai" naturalmente, sem temê-lo, e estarmos atentos a tudo de estranho que possa nos retirar desse caminho, como infelizmente muitas igrejas de várias crenças vem fazendo. Lamentavelmente muitas parecem ter mais apreço pelo dinheiro do que pelas palavras do Mestre Jesus, opondo-se claramente a seus ensinamentos. Pois em verdade ele disse: "A Deus o que é de Deus" (A espiritualidade) "A César o que é de César" (A matéria, no caso, o dinheiro). Não se pode comprar os desígnios de Deus!
Se todos não aceitassem verdades prontas, estudassem e procurassem refletir como você fez, certamente teríamos um mundo melhor. Muito melhor visto que, como disse bem, estaríamos vivenciando o verdadeiro evangelho de Jesus.
Abraços, Flávio.
--> Blog Telinha Crítica <--
Olá meu irmãozim marélim!
ResponderExcluirRapaz... Arrepiei aqui.
Você falou tudo o que eu sigo como meta cristã.
Eu sei que a gente não deve abandonar a igreja, pois ela serve como um alimento diário, mas compactuar com as doutrinas dividas em castas e separações a gente também não deve.
Parabens amigo!
SÓ NÃO VÁ ABANDONAR E DEIXAR DE CONGREGAR NA SUA IGREJA.
Um abração, marélo!
Jesus mesmo disse: "meu jugo é suave, e meu fardo é leve". Claro que ele também disse que no mundo cada um tomará sua cruz para seguí-lo, mas já temos um mundo desafiador o suficiente, não é necessário nos acorrentarmos em dogmas que não tenham real fundamento em suas palavras.
ResponderExcluirDevemos ser cristãos nas palavras, gestos e atos. Não somente na doutrina. Congregar é importante para fortalecermos uns aos outros, como os primeiros cristãos faziam, mas o importante é seguir a Jesus "em espírito e verdade". Fico contente que a desilusão com as pessoas ao seu redor, em sua congregação, não o afastaram de Deus, pelo contrário, foi um bom tempo de reflexão e de amadurecimento de sua fé.
Que Deus o abençoe!!