Vivemos em sociedades onde os limites étnico-morais nos
são impostos como parâmetros sadios de comportamentos a serem trilhados. Em
determinados ambientes ou circunstancias, temos que nos comportar, falar ou
vestir de acordo com os padrões. São poucos os momentos e lugares onde podemos
nos expressar de forma livre e isenta de censuras, e, por vezes, quando
tentamos sermos nós mesmos, há um preço alto a ser pago por isso, e nem todos
estão dispostos a pagá-lo.
Por isso, quero romper com essas amarras e mordaças no
qual a sociedade nos impõem de forma autoritária e hipócrita, mas também sei
que este grau liberdade, que parece utópico,
requer responsabilidades e cobranças, por isso, vou me esforçar para
busca-la e ser livre.
Quero ser livre, para vestir o que quiser, sem me
importar com o que a moda está impondo ou o que as tendências sugerem, quero
ter meu guarda-roupa ao meu bel prazer, e que se dane a moda e os manuais de
etiqueta.
Quero ser livre, para escrever sobre o que eu quiser em
meu site. Quero abordar os assuntos que me interessam, assim como tecer críticas
positivas ou negativas sobre quaisquer assuntos ou fatos, tendo a ciência de
que não sou o dono da verdade, e de que, como me considero um homem em fluxo e
não fossilizado, posso rever meus conceitos e pontos de vista a qualquer
momento e voltar atrás sem peso na consciência.
Quero ser livre, para defender minha fé em Jesus Cristo
de maneia sadia e ousada, sem ser religioso ou radical. Quero protestar (afinal
de contas sou protestante) contra as falsas doutrinas e dogmas, falsos mestres,
assim como tudo aquilo que atente contra o livre pensar, o livre agir, a
dignidade da pessoa humana, o legalismo, o farisaísmo e todo o engodo
travestido de piedade em nome do Divino, quer seja dentro do cristianismo ou em
qualquer outra área religiosa ou espiritual, obviamente respeitando as pessoas
sérias e suas respectivas crenças.
Quero ser livre, para escutar boa música, sem se importar
com o estilo ou ritmo, seja rock and roll, blues, jazz, opera, reage ou MPB, e
esculachar tudo aquilo que é de péssima qualidade e que a mídia tenta nos
empurrar goela abaixo, emprenhando nossos ouvidos com sertanejo universitário,
brega, pagode, forró estilizado, axé music e outras aberrações sonoras
provindas das profundezas do inferno.
Quero ser livre, para ser eu mesmo, Paulo Cheng, um cara
cheio de virtudes e defeitos, que perdoa e se vinga, que ama e odeia, que é
legal e chato. Não quero mais usar mascaras para agradar aos outros, não vale à
pena tentarmos ser aquilo que não somos. Quero ser apenas eu mesmo, Paulo Cheng,
um cara cristão, beatlemaniaco, torcedor do Santa Cruz, funcionário público,
concurseiro, rato de livraria, corredor e ciclista (araque de atleta, kkk),
músico e cantor frustrado, e que sonha um dia lançar um livro, ou melhor,
vários. Esse sou eu, para aqueles que gostam de mim, beleza, já para aqueles
que não gostam, como já dizia minha amiga Ana Cecilia Romeu, vão catar coquinho na Lapônia, kkkkk
Paulo Cheng
Temos esse direito! E vamos agir como queremos!Pronto, fácil, contanto que respeitemos os direitos dos outros, temos liberdade! abração,tudo de bom,chica
ResponderExcluirChica, concordo contigo, o velho adágio popular que fala "o nosso direito termina quando começa o do outro' é totalmente verdade, e respeito os outros também.
ExcluirAbração.
Legal Chengão!
ResponderExcluirEu gosto de você, portanto não vou para a puta que o pariu... Falando nisso, que final feio vc colocou num texto tão bem escrito hein?
Mas mesmo assim, parabens!
Fala Mansim, em virtude de seu comentário, resolvi mudar o final, realmente tava sem conexão ou sem sentido, por isso não vou mandar ninguém pra pqp.
ExcluirAbração pra ti.
Fala meu camarada,
ResponderExcluirEsse texto nos faz lembrar o quanto a liberdade é um bem precioso, e só perdendo pra gente saber dar valor.
Isso me fez lembrar um amigo meu, jovem, que não viveu a época em que as pessoas no nosso país estavam sob um regime autoritário, que disse sentir "saudade daquela época".
Isso é de rachar a p... no meio...
grande abraço, e viva a liberdade sempre!
Valeu Almir, viva mesmo a liberdade, mas essa liberdade é algo complicado, mesmo em países 'democráticos' como o nosso.
ExcluirAbração.
Oi Cheng
ResponderExcluirAcho que somos livres, nós é que não usamos da liberdade. Eu também, apesar de ser bem transparente, ainda me importo muito com o que as pessoas vão pensar, é uma droga. Ontem mesmo foi o aniversário dos meus filhos, e não pude convidar todos do meu trabalho, postei algumas fotos no face, como vc mesmo viu,já estou pensando no que as pessoas que não foram convidadas estão pensando kkkkkk. Mas eu tenho meus motivos para não ter convidado, como o fato da minha família ser muito grande, mas eu fico "amarrada", preciso me "libertar". Adorei seu texto meu irmão!
Bjão. para ti e para Michel!
Lu querida, é assim mesmo, no meu casamento, não pude, ou não quis chamar TODOS os amigos, até pq é dinheiro demais fazer uma festa pra todos, mas como chamei os mais chegados, muitos deixaram de falar comigo por não terem sidos convidados, esse é o preço por não querer agradar a todos.
ExcluirAbração em Cristo.
Paulo, há algum tempo eu me preocupei muito com o que "os outros irião pensar" se eu resolvesse fazer algumas coisas que, de certa forma, fugiam dos padrões... com o tempo eu fui deixando de me importar com isso e, digamos assim, comecei a apertar a tecla F. Acho que todos devemos ser livres para fazermos o que bem entendermos. Claro, o meu direito termina quando começa o do outro. Mas, sempre digo que viver sob os preceitos éticos é muito mais bem vindo, em minha opinião, do que sob o domínio "moral"...
ResponderExcluirQue sejamos livres!!!!!!!!
Quero agradecer seu comentário lá no Umas e outras, querido... agora que tudo voltou ao normal, estou de volta!!! :)
Abração JoicySorciere => CLIQUE => Blog Umas e outras...
Joicy, que bom vc de volta a blogosfera, é isso mesmo, a sociedade, ou a maioria das pessoas vive sob o imperativo dos padrões e parâmetros, e fugir disto é algo que pode custar muita dor de cabeça, mas vale muito à pena pensar fora da caixa.
ExcluirUm grande abraço pra ti.
Olá Paulo, bom dia! Muito bom o seu desabafo!
ResponderExcluirEu também quero ser livre!! rsrs
De uns tempos pra cá, não me preocupo muito com o que os outros vão pensar...
Como diz um pensamento que gosto muito: "O que as pessoas pensam de mim está se tornando cada vez menos importante; o que elas pensam de Jesus por minha causa é crucial." Cliff Richard
Aproveitando a visita, segue minha resposta ao seu comentário no meu blog (não consegui responder pelo seu e-mail).
Um grande abraço, que Deus o abençoe.
Adelisa.
"Olá Paulo, boa noite!
Obrigada pelo comentário! Foi muito bom mesmo, ainda mais na praia, né.
E esse post é dedicado a todos os meus amigos, inclusive vc!
Um grande abraço, que Deus o abençoe.,
Adelisa."
Oi Adelisa, linda frase do Cliff Richard, e é assim mesmo que devemos pensar, não gravitarmos em torno do que as pessoas pensam de nós é sinônimo de maturidade.
ExcluirObrigado pelo comentário.
Paulo; ser livre, esse é um direito do qual não abro mão, ainda que isso possa desagradar esse ou aquele. A pior das prisões para um homem é quando ele está aprisionado dentro de si mesmo. Por tanto, dessa liberdade não abro mão. Belo artigo. Um grande abraço.
ResponderExcluirConcordo contigo PC, esta é a pior prisão mesmo, e quando a alma está aprisionada, acho que o homem já morreu.
ExcluirAbração pra ti.
E ae Chengão!
ResponderExcluirTudo bom com vc? Muito calor aí no Norte (é Norte ou Nordeste? Sempre confundo). Aqui em SP está bem quente @_@
É isso mesmo. Temos o direito de sermos o que queremos ser, de gostar do que queremos gostar. O problema é que parece que somos obrigados a seguir certos padrões impostos em determinados momentos, principalmente no trabalho.
Eu não sou fã de 007 então não tenho vontade de ver o filme. Ultimamente os filmes mais esperados andam me decepcionando .Espero que Hobbit não faça isso. E sobre o anime que abordei, ele daria um excelente filme porque possui um ritmo ágil e zumbis é o que está em alta, é só ver Walking Dead.
bjs