Imagem extraída da internet |
Acho que nunca estamos realmente preparados para as
mudanças, elas tendem a nos tirar de nossa zona de conforto, de nosso
comodismo, de nossa passividade. E às vezes é perigoso se deixar acomodar às
circunstâncias, mesmo sendo boas e oportunas, o comodismo nos tira a sensação
de desafio e luta, quando estamos em situações estáveis, perdemos o senso de
luta e desafio, e quando as coisas mudam repentinamente, não sabemos como
reagir, e as atitudes a serem tomadas podem ser desastrosas.
Mudanças boas sempre nos agradam, elas vêm para dar um
upgrade em determinadas áreas de nossas vidas, renovam as nossas forças e nos
dão um novo alento, porém, mudanças ruins tendem a nos desestruturar e nos
tirar o chão dos pés. Quando não se há certa estrutura ou maturidade, algumas
reviravoltas podem nos fazer sucumbir até definharmos, pois sem uma mentalidade
alicerçada e amadurecida, não saberemos como encarar o novo, e pequenos desafios se tornam
gigantes intransponíveis, quando na verdade são apenas pequenos desafios.
Também as más mudanças têm o seu lado bom, no sentido de
nos tirar de nossa zona confortável e nos empurrar para desbravar o inédito e se
aventurar no desconhecido, não há nada ruim que não se possa extrair algo de
bom. É nesse clima de incertezas que estou vivendo no momento, passando por
mudanças profundas em minha vida, e confesso, não estava preparado para
adentrar numa situação no qual não esperava, ou pelo menos, nem tão cedo, mas
como a vida não segue uma lógica matemática, as imprevisibilidades batem à
porta sem ao menos esperar, e o que fazer? É abrir e atender, tratá-las de
forma respeitável e enfrentá-las com coragem, gana e prudência. Falar é fácil, mas
na prática submergir nas mudanças é muito complexo, contudo, necessário, pois a
vida não é estática, incólume, mas está em constante movimento, em efervescente
ebulição, caso contrário, não seria vida. Então que venham as mudanças...
Paulo Cheng
Minha vida está em profunda metamorfose, transformações profundas, mas o inevitável deve ser encarado de forma aguerrida, sem temores e sem claudicar, mas confesso, me pegou de surpresa. Bola pra frente...
ResponderExcluirDesde já agradeço as visitas e possíveis comentários, abração pra todos.