Relacionamentos são complicados, complexos, fáceis e, ao
mesmo tempo, difíceis. Conviver a dois não é tarefa das mais fáceis, requer
jogo de cintura, troca, doação, bom senso, uma via de mão dupla, no qual não se
pode avançar o sinal, andar na contramão ou tentar qualquer ultrapassagem
perigosa, devemos seguir o fluxo com a velocidade permitida para o local, caso
contrário, acidentes poderão acontecer.
Muitos relacionamentos começam bem, de vento em poupa,
mas, com o passar do tempo, começam a naufragar devido a manobras mal feitas,
e, com isso, um futuro promissor morre na praia sem forças para remar e ganhar
o oceano da estabilidade. Uma das bases para que um relacionamento possa vingar
é a confiança, quando se confia no outro, isso gera tranquilidade, pois, onde
não há confiança, gera-se medo e isso descamba em ciúmes e fragilidade na
relação.
Outra ferramenta necessária para a saúde de um
relacionamento é a sintonia, quando o casal está em sintonia, com ideias em
comum, objetivos em comum, planos em comum, os projetos tendem a ganhar força e
impulso, e a probabilidade de os lucros serem colhidos serão altos, mas quando
os dois estão com pensamentos contrários, como se fosse um embate, uma
competição de egos, a construção começa a ruir, e o fim é um desmoronamento
lento e inevitável.
Conviver a dois não se tem uma receita pronta para dar
certo, não há regras pré-estabelecidas, ou mesmo um manual de sete passos a
serem seguidos, é sim um conjunto de medidas, ações e gestos que garantam a
cada dia o desenrolar de um bom funcionamento. Para cada erro deve-se haver
o perdão, para cada mal entendido uma boa conversa, para cada acesso de raiva a
mansidão, a maturidade em alguns momentos críticos se faz necessário para se
dar a volta por cima.
Em um relacionamento, não existe lado frágil, sim, não
existe, a mulher, deve ser tratada com carinho, respeito, mansidão, amor,
romantismo, elogios, pois é o lado mais sentimental da relação, ao mesmo tempo,
o homem, mesmo não sendo biológica e emocionalmente mais sensível que a mulher,
também requer o mesmo tratamento que é dispensado à mulher, sendo assim, há
um equilíbrio saudável, no qual, as carências são mutuamente supridas.
Viver a dois é um desafio constante, há momentos de
alegria, de tristezas, bons, ruins, é uma verdadeira montanha russa, ora lá em
cima, ora lá em baixo, porém, quando os dois têm a certeza que estão falando a
linguagem do amor, os altos e baixos só servirão para forjar os sentimentos e a
convivência, caso contrário, quando somente uma das partes se doa sem a
contrapartida do retorno, não há como esse relacionamento vingar, já está
fadado ao fracasso.
Paulo Cheng
Grande texto hein Chengão! Cara, tu tá escrevendo cada vez melhor, e acho que já tá na hora de começar a pensar em coisa maior que o blog. Quem sabe um livro de contos ou um romance! Já tá na hora!
ResponderExcluirOpa Mansim, vindo de vc é um baita dum elogio, não esperava isso, mas sonho sim em um dia escrever um livro, mas vamos dar tempo ao tempo, se Deus quiser, um dia, assim como vc realizou o seu sonho amigo.
ExcluirAbração pra ti.
Concordo com o André! E mais um texto lindo aqui! O tema bem escolhido e falaste tudo! Valeu novamente passar aqui! abração,chica
ResponderExcluirChica, fico feliz pelo seu comentário, e agradeço mais uma vez o carinho.
ExcluirAbração.
E põe difícil nisso, querido! A verdade é que há necessidade de abrirmos mão de algumas coisas para que outras deem certo!
ResponderExcluirMas, penso que podemos chegar ao equilíbrio e conseguir lidar com toda essa diferença que há entre dois que se relacionam.
Saudades daqui...
bjks
JoicySorciere => CLIQUE => Blog Umas e outras...
Fala Joicy, concordo contigo, esse equilíbrio é algo difícil de se conseguir, porém, não é impossível, e feliz por estares aqui novamente.
ExcluirGrande abraço pra ti amigona de sempre.
linda a poesia que voce fez pra a outra!
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