Foto extraída da internet |
Muito tempo se passou de lá pra cá, e as sociedades mundo
afora foram se moldando de acordo com suas culturas, ideologias, sistemas
políticos e religiosos, contudo, a tal democracia e a liberdade de expressão
divergiram bastante de uma sociedade para a outra, em algumas, a liberdade de expor
pensamentos era respeitada e levada a bom termo, já em outras, suprimida e tida
como perniciosa.
Nos voltando para os dias atuais, vivenciamos um
fenômeno, no mínimo nefasto, mesmo em sociedades democráticas, surgiu de uns
anos pra cá, e por que não dizer há décadas, uma mordaça travestida de
“politicamente correto”, sim este termo que parece amigável, mas que no fundo
esconde uma repressão velada em forma de reprimenda à liberdade de expressão. O
politicamente correto, em linhas gerais é definido por uma ação de se evitar
palavras, frases ou ideias que possam ir de encontro a pessoas, grupos ou ideias,
vistos que tais opiniões possam macular, ameaçar ou marginalizar tais pessoas,
grupos ou ideias.
Hoje em dia a liberdade de expor sua opinião, mesmo
garantido por um direito constitucional, é cerceado por esse tal de politicamente
correto, onde aqueles que expõem sua opinião sobre determinado assunto, e
quando tal opinião se contraria uma minoria ou ideologia, o sujeito é
totalmente execrado pelo senso comum, tornando-se persona non grata. Tal
comportamento hoje nas sociedades, se deve em parte, a meu ver, pelo fato de a
maioria das sociedades hoje estarem sob a égide de governos esquerdistas e um
marxismo cultural disseminado, que apregoa os interesses de minorias em
detrimento da maioria, e o cerceamento de opiniões contrárias ao que se pensa e
apregoa como forma vigente, daí, com a mídia bombardeando conceitos
ininterruptamente, e os demais segmentos da sociedade insuflando à fórceps a ideologia
dominante, ir contra o status quo, mesmo através de simples exposição verbal ou
escrita, é algo perigoso e mal visto.
As pessoas hoje evitam de dar a sua opinião com receio de
ser execrada publicamente se tal opinião não vai agradar ao senso comum, é aí
que entra o politicamente correto, onde a esmagadora maioria só fala
superficialmente sobre os assuntos, e com isso evitam de serem confrontadas, já
que a grande maioria não tem firmeza para levar até as últimas consequências as
suas convicções e pontos de vista. Vivenciamos uma geração de pessoas frouxas e
acovardadas, que não têm coragem de dar a cara a tapa para expor o que pensa, e
com isso, nos tornamos uma geração de homens e mulheres subjugados pelo medo de
expor os pensamentos.
Ferir susceptibilidades, afrontar determinada situação
nociva, confrontar o mal explícito, e expor a verdade se tornou um perigo para
qualquer um que ouse expor seus pensamentos, contudo, e mesmo que o tal
politicamente correto tente aprisionar a voz e os pensamentos de toda uma sociedade,
ainda há homens e mulheres que, sem se importar com a execração pública, os
impropérios ou a censura exacerbada, ainda se insurgem contra o status quo e,
com força nos pulmões e com voz altissonante, expõem o que pensam, mesmo que
tal ousadia lhe custe até a própria vida.
Paulo Cheng
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