Imagem extraída da internet |
A
humanidade sempre nutriu um mistério acerda de Deus, ou de algo
espiritual que esteja acima dela, o campo da metafísica sempre
despertou um fascinio pelo transcendente, e muitos imperadores
romanos e faraós egípcios se auto proclamavam divinos, ser adorado
como Deus sempre fez parte da agenda ufanista de muitos seres
humanos, ter poderes supra naturais, influência sobre a vida das
pessoas, ingerência sobre o futuro alheio, o anelo por controlar
vidas fascina e direciona homens e mulheres a cometer as mais
diversas atitudes e atrocidades para auferir poder e influência.
Há
inúmeros caminhos para que o homem trilhe no afã de amealhar poder,
influência, ser venerado e influenciar na vida de outros de maneira
peremptória, o poder pelo poder sempre nutriu o ego e o ímpeto
dominador sobre os demais, tais características nefastas estão
presentes no perfil de reis, imperadores, faraós egípcios,
governantes, e nos dias de hoje, de forma fecunda nos políticos que,
com a cumplicidade de seus eleitores, os içam ao mandato através do
sufrágio, esta é a forma mais democrática para se chegar ao poder,
mesmo que os desdobramentos depois da ascenção ao poder sejam
nefastos.
Falar
sobre políticos no Brasil é uma tarefa árdua, mas ao mesmo tempo
indigesta, pois, a política tem sido motivo para decepções e
revoltas por parte de toda a população brasileira, em se tratando
de Brasil, aqui a classe política é sui generis, uma casta
blindada, saturada de benesses, regalias, status e lucratividade,
tudo isso patrocinado pelo erário, o dinheiro suado de cada
trabalhador, impostos que nos são afanados de maneira sórdida e
compulsória, e que boa parte se revertem em regalias para a vida
nababesca de uma pequena classe auto divinizada, que são os
políticos.
Segundo
a teoria, os políticos são eleitos como representantes do povo, são
eleitos por eles, e que são pagos pelos mesmos para servi-los,
contudo, a prática destoa do conceito, e esta casta intocável se
diviniza, se auto proclamam deuses do Olimpo que, ávidos por
oblações, esperam ser servidos pela população, e esquecem-se de
servir, o seu mister primordial, e nessa inversão de valores,
tornaram-se a classe mais odiada e execrada em nossa sociedade,
causando repulsa generalizada e sofrendo os mais altos índices de
desaprovação, são os vilões do povo.
Ser
político no Brasil é algo rentável e profícuo, há poucos
critérios para ascender ao poder, quaisquer pessoas, independente de
nível cultural, acadêmico ou comprometimento moral ou ideológico é
apto para concorrer ao pleito, bastando somente ter um bom número de
votos, o que garantirá uma vida nababesca, um altíssimo salário,
benefícios infindos, e o poder de selar a vida de milhares de
pessoas, de acordo com as suas decisões, muitas vezes contrárias à
vontade povo e em legislação de causa própria. Os políticos
brasileiros, em período de campanha, se esmeram em prometer soluções
mágicas, ações autruístas, alívio para o sofrimento e promessas
divinas, mas quando chegam ao poder, na esmagadora maioria das vezes,
a única classe no qual se comprometem são os seus bolsos, suas
contas bancárias e os amigos do rei, e ao povo, migalhas.
Estamos
em mais um período eleitoral, e a população, cansada e
desacreditada, assiste novamente a corrida pelo poder das mesmas
raposas, prometendo mundos e fundos, mas visando seus próprios
benefícios, e a vida majestosa aliada ao poder infindo leva a muitos
políticosa se portarem com vengonhosa hipocrisia, se valendo de
sofismas, ardis, mentiras e muita cara de pau para prometer o que não
irá cumprir, mas com um poder de retórica avassalador, aliado a uma
população ignara e manipulável, fica fácil a ascenção ao poder
para os inúmeros embusteiros, estupradores da fé alheia, facínoras
do colarinho branco e aves de rapina do dinheiro público, gente que
não mede esforços para se prospero no ramo da política, visto que
foram fracassados em suas vidas privadas, e a política é a porta de
entrada perfeita para fracassados e perdedores prosperarem de forma
rápida e abastada.
Chegamos
em mais um momento no qual pilantras e mentirosos vestem máscaras de
bons moços e clamam pelo nosso voto, pois afinal de contas, não
passamos de um número de título de eleitor para essa horda de terno
e gravata, e com a nossa ajuda, continuamos a retroalimentar o
sistema vampiresco, no qual sorverá o resto no nosso sangue com
avidez draconeana, e enquanto eles se nutrem, nós do lado de cá
definhamos pálidos, mirrando de forma inexorável, e contribuindo
para engordar física e financeiramente lobos vorazes, que não se
satisfazem com o que já tem, sempre mais é o suficiente. Sejam bem
vindos, estamos novamente em período eleitoral, e os novos (ou
antigos) deuses e super heróis da sociedade estão em cada esquina,
á espreita do meu e do seu voto.
Paulo
Cheng
Estamos naquele período brabo novamente! Todo cuidado é pouuuuuco! Olho vivo e faro fino e só com muita sorte e reza pra achar alguém! Tá DANADO! abraços, chica
ResponderExcluir