quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Lord Almighty, I love you so much!

Devido à nossa limitada compreensão de Deus, comumente nos perguntamos, por que Deus, um ser incriado, onipotente, onipresente, onisciente, detentor de toda a glória e majestade e dono absoluto de todas as coisas, nutre um interesse e amor para conosco, míseros pecadores e cheios de erros e pecados?

Não conseguimos conceber ainda a ideia de um ser infinito e cheio de poder se importar tanto com seres finitos e tão insignificantes como nós.
O amor de Deus para com sua criatura, ou seja, por nós, é algo tão magistral e sublime quanto incompreensível e complexo.
 
Ao lermos as Escrituras Sagradas para tentarmos desvendar um pouco da personalidade de Deus, conseguimos é ficar mais e mais perplexos e atônitos com o modo de agir e pensar deste ser supremo que está tão longe e, ao mesmo tempo, tão perto de nós.
Há questionamentos milenares que provavelmente um dia serão plena ou parcialmente respondidos e outros jamais tomaremos ciência.



 
Por exemplo: quem é Deus? Como é um ser que nunca foi criado? Qual é a essência que constitui intrinsecamente Deus? Como funciona a correlação e coexistência entre Deus, Jesus e o Espírito Santo que formam a Trindade Santa? Por que Deus criou o homem e permitiu que ele se desviasse para o mal? Por que Deus permitiu que Jesus se tornasse humano, sofresse aquelas excruciantes torturas, fosse morto numa cruz e não concebeu um plano que exigisse menos sacrifício de si? Enfim, são tantas incógnitas e lacunas a serem preenchidas em nossas mentes acerca de Deus que, quanto mais nos achegamos a ele, menos o conhecemos.
Mas diante de tantas duvidas acerca de Deus, temos alguns insights de sua personalidade e de seu modo de agir e pensar personificados em Jesus, seu Filho e também Deus nos relatos das Escrituras Sagradas.
 
A encarnação de Jesus, sua breve trajetória aqui na terra, bem como sua morte, ressurreição e ascensão nos aponta para alguns traços da personalidade de Deus.
No Evangelho de João, capitulo 14, versículos 8 ao 10, o apóstolo Filipe trava um dialogo enigmático com o Mestre Jesus: “Replicou-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: mostra-nos o Pai? Não crês que estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, faz as suas obras.”
 
O que vem a ser isto? Como podemos ver Deus na pessoa de Jesus se eram pessoas distintas? Bem, a Bíblia também nos dá uma luz no que tange a isso, apesar de serem pessoas distintas, também eram uma pessoa só em essência, formando a complexa e incompreensível Trintade Santa junto com o Espírito Santo.
 
Diante disto, podemos então perceber que, Jesus tendo a mesma essência e também sendo o Deus Filho, estava agindo como Deus. O modo como Jesus se relacionava com as pessoas, não fazendo distinção entre elas; os sentimentos que nutria por elas; os atos sobrenaturais e miraculosos; o senso de justiça; o amor incondicional para com o próximo; a aversão explicita pelo mal; a plena segurança com que falava de si; as palavras inefáveis e misteriosas com que discorria sobre o mundo espiritual e à eternidade nos dá um parco, mas significativo esclarecimento dos pensamentos, vontade, desejos, caráter e modo de agir de Deus.
 
Não quero entrar nos escopo dos diálogos travados por Jesus e Deus, pois fogem à previsibilidade lógica de nossas limitadas mentes.
Não obstante a tudo isto, podemos nos convencer que, Deus, apesar de intangível e enigmático, é dotado de compaixão, afeto, misericórdia, justiça, poder, glória e sua essência é todo amor.
 
Amor esse que nos criou, nos dotou de livre arbítrio para seguí-Lo ou rejeitá-Lo, concebeu um plano de salvação através de Seu Filho Jesus, nos perdoa incessantemente e que nos preparou um lugar  para passarmos toda a eternidade futura ao seu lado.
Podemos ainda nos perguntar: como pode existir um ser tão bom, amoroso, justo, sensível, reto, poderoso e que nos ama incondicionalmente?
A resposta é simples: sim, existe e a grande prova disso está na pessoa de Jesus, seu Filho Amado.

 
Paulo Cheng

7 comentários:

  1. Macedo da Silva, Natal, RN.

    Paulo, vc foi fundo aqui na reflexão sobre Deus, realmente pensarmos em Deus é algo abstrato, intangível, mas é um ser que, apesar de todos os mistérios que o cerca, Ele existe e está por trás de toda a criação. Lindo texto meu querido e linda música também.

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  2. Olá Paulo
    Reflecti esta manhã contigo.
    Se eu entendesse Deus seria como Ele e isso será de todo impossível.

    Santo Agostinho tentou compreender estes pensamentos e também se ficou no início embora tenha escrito muitos livros.

    Jesus nos foi dado para que por Ele todos cheguem ao Pai e ao Espírito Santo.
    Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida.
    Tu tens na tua vida os teus brinquedos preferidos. Por alguns darás a tua própria vida.

    Nós todos neste universo de raças, cores , nomes e línguas somos os brinquedos de Jesus - Deus.

    A grande diferença está em sermos capazes de entender e aceitar esse amor de Jesus - Deus com um rosto e uma vida de sofrimento para nos resgatar para o seio da Vida infinita juntos à mesa do PAI.

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  3. Deus é um "ser" tão cheio de amor que nos criou a sua imagem e semelhança. Mas como o ser humano é burro, descrente e tem a visão curtíssima da vida, precisou mandar o seu filho para termos a certeza de que tudo era verdade. Mesmo assim, ainda hoje, tem gente que não acredita.
    Aí está a grandeza de Deus... o livre arbítrio... muito bem colocado no teu texto, Paulo! UM conjunto de frases e parágrafos muito rico e cheio de reflexões... ótimo!

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  4. Gostei demais do texto.
    Penso que creio*... isso basta; ai de mim se não sentisse o Ar puro* das manhãs, se não pudesse ver e sentir o Sol que nos aquece*, e a energia que vem da Natureza*, enfim tudo!
    Ah, é bem clara pra mim a existência Dele*.
    Gostei muito do comentário do Luís, só fortaleceu minha fé*...
    Um forte abraço, me fez um imenso bem vir aqui e ler-te*))
    Bom fim de semana pra ti.
    Mery*

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  5. Paulo, tudo bem?
    Excelente reflexão!
    A força Divina é tão Divina e Superior que até nos concedeu o tal de livre arbítrio, para, entre outras coisas, o ser humano acreditar ou não nele. E isso é maravilhoso!

    Grande abraço, amigo e beijinhos na Michel, mas diz para ela tá bom?

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  6. a tua pergunta inicial é inquietante, paulo. como poderá isso ser, deus, o ser que concebe a perfeição, apaixonar-se pelos seres que lhe dão má fama - os homens.
    talvez a resposta seja "por isso mesmo"; é que há leves encantos em algumas transgressões.
    um forte abraço!
    p.s. recebeste o meu mail?

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  7. Paulo, meu irmãozinho!

    Que belo texto! De se meditar por dias!
    Tudo o que está escrito aqui é verdade e intrigante... O que fazer então? Acreditar em Deus já é um bom começo e a única verdade absoluta!

    Um abraço!

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