Foto extraída da internet |
Há algumas décadas o homem, em prol do
capitalismo e do crescimento econômico, tem dilapidado a natureza de forma
bestial e sem precedentes na história. Depois da revolução industrial, a
interferência do homem na natureza, interferência essa nociva claro, foi se
acentuando na medida em que a tecnologia foi se desenvolvendo. Com o
crescimento da industrial, antagonicamente a natureza foi sendo modificada e
estuprada para que o capitalismo e o crescimento econômico fossem preservados e
priorizados.
À medida que a humanidade foi crescendo, foi
necessário que os grandes espaços verdes fossem ocupados para ceder lugar à
civilização. A palavra sustentabilidade ou preservação, não existia no
vocabulário dos homens neste processo expansivo. Por pensar que os recursos
naturais fossem renovados na mesma proporção que fossem destruídos, matas,
florestas, rios, oceanos foram contaminados, destruídos e aniquilados pela
ganância, a competição predatória pelo nicho mercadológico, a insensibilidade e
a maldade do ser humano. Por conseguinte, a falta de preservação ambiental tem
gerado danos inadministráveis e sequelas que as próximas gerações herdarão como
legado para sobreviverem em um planeta combalido e com seus recursos naturais
insuficientes e com os dias contados.
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São incontáveis as tragédias causadas pelo
homem nesses últimos séculos. E os governos pouco fazem no sentido de reverter
esse processo devastador. São poucas as campanhas pela consciência ecológica
patrocinada pelos governos em todas as suas esferas. Até a igreja, em toda a
sua trajetória, principalmente a evangélica (sou integrante dela, por isso me
sinto à vontade de criticar), que só se preocupa com o céu e com o bem-estar
material e financeiro, não consegue unificar salvação, compromisso social,
consciência ecológica e preservação ambiental, por isso, não sabe lidar com o
fato de forma responsável e raramente se ouve nos púlpitos mensagens que
enfoquem a necessidade e conscientização ecológica. Por que os crentes não saem
das quatro paredes e vão às ruas cobrar mais da sociedade e dos governos
medidas e leis urgentes no sentido de preservar o que ainda não foi devastado?
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Em minha opinião, a Amazônia, que ainda é
considerada o pulmão do mundo, deveria ser internacionalizado, mas com o
sentido de preservá-la. É notório que o Brasil não tem condições nenhuma de
tomar conta de uma área tão importante e imensa como deveria ser, haja vista
que ainda hoje, em pleno século XXI, com toda esta mentalidade de efeito
estufa, sustentabilidade, preservação ecológica, a Amazônia continua sendo
desmatada de forma indiscriminada diariamente bem debaixo dos focinhos dos
governantes. A internacionalização não seria ceder a Amazônia para territórios
estrangeiros ou simplesmente vendê-la, mas ter a cooperação de países com mais
dinheiro que o Brasil e que esses recursos pudessem ser investidos em
reflorestamento, pesquisas, segurança, utilização sustentável, pois é um
tesouro que precisa ser preservado, independente de nacionalismos tolos, visto
que a humanidade crescerá ainda mais com o passar dos anos e os recursos
naturais existentes hoje no mundo são insuficientes para suprir as demandas das
gerações vindouras. A palavra sustentabilidade, ainda é um discurso retórico
politicamente correto mas sem peso real na consciência da sociedade e nas
medidas governamentais. Ainda levará muito tempo para que a sociedade, não só
os grandes empresários e industriais, mas a sociedade como um todo, eu e você,
possa enxergar que todos nós somos responsáveis pelas mudanças climáticas que
estão ocorrendo de forma tão rápida e abrupta e que são globalizadas e que
afeta a toda a humanidade sem exceção, e que as consequências serão repartidas
de forma justa e imparcial.
Infelizmente, o legado que estamos deixando
para as próximas gerações, além de nossa ganância e insensatez por lucros e
resultados, será um mundo em colapso e à beira da autodestruição. O planeta
Terra está agonizando e dando seus últimos suspiros devido à nossa falta de
escrúpulos e, mesmo que as ações nocivas como as devastações ambientais, as
poluições com monóxidos de carbono, os vazamentos de petróleo no mar e a
exorbitante quantidade de lixo que jogamos no meio ambiente pudessem ser
reduzidos à zero agora, o planeta ainda levaria séculos para se recuperar das
atrocidades causadas por nós até agora. Infelizmente o mundo está se
encaminhando para seu fim e nada podemos fazer para lutar contra a
inexorabilidade deste fato e reverter este diagnostico.
Paulo Cheng
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