Imagem extraída da internet |
Viver em sociedades requer alguns artifícios
para que possamos travar uma convivência no mínimo amistosa. Relacionamentos
são complicados, como diz um ditado popular: “cada cabeça é um mundo
diferente”, e tenho que concordar com esta sentença, cada pessoa tem uma
opinião distinta, uma visão particular, um conceito formado, um temperamento
singular, sendo assim, o mundo é um mosaico de pessoas diferentes, com culturas
diversas, com opiniões divergentes e o que cabe a todos nós é encararmos tudo isso de
forma plural.
O fato de adotarmos esse
comportamento variável em determinadas situações eu encaro como uma forma de autodefesa e
prudência que adotamos de forma inconsciente. Todo ser humano, pelo menos os
que têm intactas as suas faculdades mentais, age naturalmente filtrando suas
palavras e comportamentos mediante cada situação, pessoa ou ambiente, e isso é
um dispositivo sadio e auto-protetor que nos ajuda a nos relacionarmos com todas
as pessoas, independente das situações no qual estamos envolvido. Imaginem se,
ao chegarmos no trabalho adotássemos um comportamento relapso e descontraído
que adotamos em casa, e, se em casa, agíssemos como se estivesse no trabalho, de forma séria, sisuda e cheio se reservas, com certeza seria um fiasco total.
Esse tipo de comportamento
situacional para algumas pessoas é visto como se a pessoa fosse inconsistente
ou que tivesse ‘duas personalidades’, porém, agradeçamos a Deus por termos
esses dispositivos em nosso intelecto, pois dessa forma, conseguimos conviver e
manter contato com pessoas dos mais variados níveis de cultura,
intelectualidade, temperamento e fator emocional, caso contrário, se
quiséssemos agir sem critérios ou de acordo com o primeiro pensamento que
viesse em nossa mente, não conseguiria imaginar o caos no qual as sociedades
estariam, com certeza os relacionamentos entrariam em colapso e o mundo, por
mais insano que esteja, não restaria o mínimo de lucidez nas pessoas.
Paulo Cheng
É bom e ao mesmo tempo não é ter esse mecanismo...
ResponderExcluirEu, se obrigada a entrar em contato com pessoas, rodinhas, palavras que não suporto( até em festas, que cada vez mais abandonei!) qualquer um que para mim olhar, poderá ver o que sinto. E o maridão já treme nas bases, com o que poderá sair da boquinha santa,rs Não sou mal educada, mas coloco o que penso. E, na maioria das vezez, corto essas situações.EVITO entrar em contato com hipocrisia! Detesto!rs abração,chica
Sei Chica, mas é algo que normalmente acontece conosco, e também tem situações no qual chutamos mesmo o balde e dizemos o que nos vem a cabeça, não há regras, entende, também já fiz isso muitas vezes, quando todos estavam agindo de acordo com alguns 'parâmetros do bom senso', fiz o que estava em minha mente, é normal isso.
ExcluirGrande abração pra ti.
Belo texto Cheng!
ResponderExcluirOntem acabei de ler uma frase, não sei se é de Charles Darwing, que diz que não são os mais fortes que sobreviverão, mas sim aqueles que conseguem se adaptar melhor ao meio. E acho que essa afirmativa vale para o que trabalhou no texto, pois devemos aprender a conviver com essa pluralidade de entendimentos, jeitos e opiniões e extrair disso a melhor interação e convivência pacífica com as pessoas. Afinal vivemos em sociedade!
Abraços,
Flávio Ribeiro
Legal Flávio, acho que já vi essa frase do Darwing por aí, e creio que é isso mesmo, temos que nos adaptar a toda e qualquer situação, caso contrário, se formos agir sem critério algum, com certeza será um desastre total.
ExcluirAbração pra ti.
Meu caro Paulo, assino por baixo tudo que o amigo aqui colocou. Nada mais a acrescentar nem tirar. Em um ambiente coletivo temos que viver procurando nos adequar de acordo com o ambiente onde estamos. Em resumo, é mais ou menos isso. Um grande abraço.
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