quinta-feira, 3 de setembro de 2015

O valor paradoxal da riqueza

Bill Gates; Donald Tramp; Chiquinho Scarpa; Silvio Santos; Liliane Bettencourt; Carlos Slim; Paul McCartney, enfim, quando pensamos em riqueza e pessoas ricas, esses nomes que citei, e outros mais nos vêm à mente, são pessoas bem sucedidas, com um patrimônio na casa dos milhões, bilhões, pessoas que não sabem o que venha a ser dificuldades financeiras, pessoas que tem nas mãos os melhores serviços, os mais refinados cardápios, frequentam os locais mais requintados, mas será que eles realmente são ricos? Será que riqueza é somente um acúmulo de milhões em uma conta bancária?


Muitos de nós, ou a esmagadora maioria, tem lá no fundo do coração, nutre um desejo, mesmo que utópico, de um dia provar da riqueza, de tornar-se rico, de ter o prazer, mesmo que momentâneo, de dispor de uma conta bancária recheada, poder sair e comprar seus sonhos de consumo, sem se preocupar com valores, sem barganhar descontos, sim, quem já não divagou estar no lugar das pessoas supra citadas? Contudo, gostaria de dizer que, mesmo não tendo um mega patrimônio como esses ricaços que citei, sim, somos ricos. Como assim Cheng? Sim, reitero o que falei, somos ricos sim.

Sem querer filosofar, ou usar de demagogia barata, quero dizer que, eu e você somos ricos. Vou direto ao assunto, se você que está lendo este texto, no dia de hoje fez, no mínimo, três refeições ao dia, se na sua casa tem água potável para beber, se você dorme em um bom colchão com um lençol limpinho, e se também tem roupas legais em seu guarda-roupas, sim, você é rico e não sabia, não da maneira que idealizamos a riqueza, e da maneira que as sociedades capitalistas esboçam o que venha a ser riqueza, mas de uma forma objetiva, eu e você somos ricos.

Neste momento, nos campos de refugiados da África, nas favelas da Colômbia, nos guetos das Filipinas, nas ruas de Mumbai, na Índia, e em vários lugares deste planeta, inclusive ao nosso redor, pessoas vivem de forma subumana, em verdadeiro estado de miséria e pobreza, que não tem nem ao menos a oportunidade de comer uma vez por dia, que dormem ao relento, ou em casebres fétidos construídos na encosta de algum morro ou nas margens de um mangue ou rio, sim, essas pessoas desconhecem a riqueza, não vivem, e sim vegetam, ao contrário de nós que, mesmo sendo assalariados, mesmo não podendo entrar na Tifanny’s e comprar um diamante ou não possuindo uma Ferrari em nossa garagem, sim, vivemos de forma digna, temos o que comer, temos o que vestir, dormimos bem, então, sim, somos ricos, e assim sendo, não deveríamos praguejar ou nos sentirmos infelizes por não ter a conta bancária de um Silvio Santos, ou não possuir os imóveis e patrimônios de um Paul McCartney. Eu e você somos ricos sim, e isso é motivo de acordarmos todos os dias e louvarmos à Deus por esta riqueza, somos ricos.



Paulo Cheng 

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