terça-feira, 21 de junho de 2016

Humanidade: dançando a mesma dança

Dizem que o homem descende diretamente do macaco, bem, isso não passa de teoria científica, e que ele evoluiu, se tornando um hominídeo e passando por várias fases, inventando o fogo, a roda, e desbravando as leis da natureza, e foi se aglomerando e dando lugar às comunidades e sociedades, solidificando comportamentos, construindo condutas ético-morais, atravessou os milênios e alicerçou o que hoje chamamos de sociedade.




E através dos séculos, muita coisa tem mudado na humanidade, ela conseguiu evoluir em diversas áreas, seja do conhecimento, ciência, comportamento, tecnologia, saúde e etc. conseguimos erradicar doenças, descobrimos planetas e galáxias, avançamos nas ciências médicas, construímos armas letais capazes de varrer do mapa cidades inteiras em questão de minutos. Sim, a cada geração as mudanças são significativas, e hoje, em plena era digital, com o advento da internet, das redes sociais, da TV, dos celulares, das teleconferências, dos avançados tratamentos medicinais, algumas coisas ainda permanecem as mesmas, e isso jamais mudará.


Por mais que a humanidade experimente mudanças e avanços nas ciências e tecnologias, certos sentimentos inatos ainda permanecem inexoráveis em seus comportamentos, e tais atitudes são a gênese de inúmeros conflitos, divergências e desentendimentos nas sociedades através dos séculos, e tais sentimentos são a inveja, ira, violência, cobiça, e disso provêm as mazelas no qual o mundo sempre esteve imergida. 


As guerras, discórdias, lutas étnicas e religiosas, preconceitos, genocídios e demais mazelas, sempre acompanharam a humanidade, desde que ela se organizou em forma de sociedades e nações. E por mais ricas e desenvolvidas que elas sejam, sempre os homens conseguem motivos para lutarem entre si pelas justificativas mais banais, e tais conflitos são motivados por sentimentos obscuros e subjacentes, que fazem parte de nosso ser, e no qual carregamos dentro de nós, e que, mesmo com todos os avanços e conquistas, jamais conseguimos domá-los ou domesticá-los, e sempre seremos vítimas de nossas más ações.


A humanidade sempre será a mesma, independente do contexto no qual vivem, da língua que falam, da cultura na qual estão inseridas, e dos progressos que atinjam. Sempre o ódio, a ganância, o mercantilismo, e os sentimentos mais vis que afloram do âmago de nossos almas serão responsáveis pelas atrocidades no qual a humanidade sempre foi vítima; somos vítimas e algozes de nós mesmos, e creio que, enquanto houver humanidade, jamais atingiremos um nível excelente de paz, relacionamento e convivência isentos do mal.



Paulo Cheng 

2 comentários:

  1. Paulo, infelizmente essas discórdias, desentendimentos, falta de paz, sempre estragam tudo por aqui,não? Pena! abração,chica

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  2. Olá Cheng, não falei que voltava?
    É claro que tinha que passar por aqui e para variar mais um belo texto escrito com grande propriedade pelo amigo!

    Olha, realmente parece que você tocou numa espécie de "pilar" da humanidade. Parece que tais características nefastas que citou são inerentes ao homem, e isso de fato causou inúmeros conflitos ao longo do século.

    No entanto, percebo também que talvez essa seja uma de nossas missões em vida, ou seja, derrubar esse pilar! Talvez não tenhamos uma receita de bolo para isso, talvez cada um tenha que achar sua própria ferramenta para derrubar definitivamente tal pilar de nossas almas, porém também parece que o caminho nos foi dado, através dos ensinamentos do Mestre Jesus!

    Um grande abraço Chengão!

    Att,
    Flavio Ribeiro
    www.reusaleatorios.blogspot.com.br

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