quarta-feira, 12 de outubro de 2016

O tempo que se esvai...


Horas, minutos, segundos, vivemos sob o imperativo do tempo, os dias, semanas, meses, anos, somos prisioneiros da ampulheta, o relógio da vida não para, os ponteiros seguem inexorável o seu curso, o presente, que, até momentos atrás era futuro, se torna passado, e assim a vida prossegue, o tempo não para, a vida continua e tudo se resume a uma coisa: o tempo é senhor absoluto de nossas vidas.


Uma das maiores certezas quando nascemos é que iremos morrer um dia, e, esse hiato entre nascer e morrer se chama vida. E o tempo se encarrega de encurtar este percurso, não sabemos ao certo quanto tempo nos resta para vivermos a nossa vida, quantos verões gozaremos sob o calor do astro rei, quantos invernos recorreremos aos nossos edredons por causa do frio, quantas velinhas sopraremos comemorando mais um aniversário, não sabemos se sairemos da infância, adentraremos na adolescência, atingiremos a fase adulta e findaremos na terceira idade.

O tempo é duro, inclemente com as nossas vidas. Ele não poupa ninguém, o curso natural é o envelhecimento, não adianta recorrermos á medicina, com suas intervenções cirúrgicas, cápsulas rejuvenescedora, e nem tomar o elixir da eterna juventude, o tempo passa pra todos, sem distinção de cor, raça, credo ou posição social, o tempo se esvai para todos os mortais, é o bem mais precioso que possuímos, e não renovável, podemos perder dinheiro aqui, e recuperarmos ali, podemos perder uma paixão aqui, e encontrá-la na próxima esquina, porém, 5 minutos que desperdiçamos agora, não poderemos recuperar lá na frente, pois, dentro do prazo estipulado de vida que já foi predestinado a cada um de nós, não há como postergar, o tempo é preciso, calculado e econômico.


Gostaríamos de paralisar o tempo, retroceder, adiantar ao nosso bel prazer, porém, nada podemos fazer em relação a ele, somos reféns do tempo. A única coisa a fazermos é usar racionalmente ele, aproveitar cada ocasião, cada oportunidade como se não houvesse outra, ser intenso em tudo que fizermos, se preocupar despreocupadamente em relação ao futuro, pois, o amanhã, pode não chegar, então, é viver de maneira racional, mas tendo a consciência de que, o momento é agora, a hora é já, o momento é esse, pois, se haverá outra chance, não se sabe, a única certeza que temos é que, a cada segundo que se vai, nos aproximamos do fim, e não sabemos quanto tempo nos resta.




Paulo Cheng


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