terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Vivendo fora da caixa

Imagen extraída da internet
Viver sempre será uma aventura sinuosa, e por mais que queiramos acertar em tudo, em trilhar a senda da verdade, e se esquivar dos erros e das imprecisões, se faz necessário algumas vezes transgredir algumas regras, burlar o politicamente correto, e ultrapassar alguns limites, ser obcecado em viver uma vida perfeitinha torna-se algo superficial e frustrante, em algumas vezes viver sob risco ou desrespeitar algumas regras torna a vida saborosa, produtiva e mais humana.

A vida como sempre gosto de dizer é fugaz, e transcorre num piscar de olhos, quando nos damos conta já estamos na terceira idade, e o frescor e inconsequência da juventude se esvai como água escorrendo em nossas mãos. E alguns momentos são eternizados justamente por não serem considerados “certinhos”, e por isso são os mais calorosos e memoráveis.

Foi por causa de alguns rebeldes que tivemos o prazer de desfrutar de algumas coisas, e tal rebeldia hoje é louvada e reverenciada. O rock veio ao mundo por causa da verve contestadora de alguns jovens que viram no ritmo algo novo, pulsante e jovial. Os esportes radicais que, outrora inexistiam, hoje são frutos de pessoas aventureiras e vanguardistas, que sobrepujaram as barreiras da mesmice e que deram um passo rumo ao radical. O automóvel foi resultado da persistência e do arroubo visionário de algumas pessoas, e um deles foi Henry Ford que, enfrentando as dificuldades e a mediocridade reinante, vislumbrou um mundo motorizado e mais veloz. O avião foi outro invento no qual demandou ousadia e pensar fora da caixa, e caso tais pessoas não ousassem, provavelmente não saberíamos como seria o prazer de cruzar os oceanos desfrutando de toda a beleza a milhares de milhas de altura. Se não fosse a mente 'louca' e inventiva do Graham Bell, provavelmente não saberíamos o que é se comunicar intercontinentalmente via telefone. Muitos 'transgressores' do sistema foram responsáveis por transformar esse mundo caótico em um lugar mais prazeroso e ameno.

Agir de forma despretensiosa, proceder ousadamente, comportar-se irresponsavelmente, e conduzir-se arriscadamente, quebrando tabus, burlando leis, e infringindo regras, isso nos torna aventureiros, desbravadores, audaciosos, e precisamos de pitadas de ousadia e de clandestinidade para provar o que não se pode vivenciar no cotidiano. Sair de nossa rotina certinha e provar situações atípicas faz um bem danado para a alma, aguça o nosso senso de viver perigosamente e faz-nos apegar mais à vida, atos inconsequentes renova-nos e nos leva a um novo patamar de experiências que fogem da mesmice, poderemos não inventar nada, nem mudar o curso da história, mas com certeza isso nos fará ter recordações no mínimo excitantes no porvir.




Paulo Cheng 

2 comentários:

  1. Fazer loucurinhas boas, inocentes, brincar e sair do normalzinho faz bem sempre que não coloquemos outros em frias ou situações perigosas! abraços,chica

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  2. Um ótimo ponto de vista, e concordo. Fazer sempre tudo igual e certinho leva a uma vida monótona sem grandes descobertas. É necessário por vezes quebrar, de forma saudável alguns padrões, até mesmo para sentir-se vivo.
    Abraços e boa semana
    Marina
    Marina Carla- Devaneios e Desvarios

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