Photo by Paulo Cheng |
Desde a minha tenra idade, escutei a esmo que a Amazônia
era o pulmão do mundo, com sua diversidade biológica, terrestre e aquática, sua
fauna e flora complexas, e suas belezas naturais deslumbrantes, um lugar único
e sui generis, com suas riquezas minerais e sua abundância em água potável,
sim, o pulmão do mundo, catalizador climático mundial, não obstante sua fama de
órgão mantenedor da respiração do grande corpo que é o planeta, a respiração
límpida está cada vez mais ofegante, e o ar, cada vez mais poluído, o pulmão do
mundo agoniza.
Discorrer sobre as riquezas minerais e a biodiversidade
da Amazônia é chover no molhado, contudo, vale reiterar que, obtemos a maior
riqueza mineral em nosso solo de todo o planeta, somos detentores de minerais
que só existem em nosso subsolo, minérios que dariam para abastecer o restante
do planeta por anos, como o Nióbio, Bauxita e outros, uma riqueza que, se
convertesse em dinheiro, e tal montante financeiro fosse convertido em benesses
para a população brasileira, com toda a certeza saltaríamos de um mísero país
sul-americano pobre e promissor e de terceiro mundo para a maior potência do
planeta.
Infelizmente, o nosso tesouro natural, que é a Amazônia,
a cada ano sofre um duro golpe, que é o desmatamento, onde, por negligência e
interesses escusos, o pulmão do mundo está sendo entregue a Ong’s e
organizações internacionais com o consentimento dos nefastos políticos
brasileiros para que a nossa riqueza seja roubada, e a preço de banana. Além do
desmatamento desenfreado, da extração ilegal de madeireiras e das queimadas
criminosas, o mundo todo sempre esteve de olho em nossas riquezas minerais, e,
com o consentimento da politicagem escusa de nossa classe política, alguns
países já se instalaram aqui para nos roubar. Há anos atrás, o doutor,
professor e deputado federal Enéas Carneiro já expunha altissonante na mídia em
seus pronunciamentos como candidato à presidência da república que os nossos
tesouros naturais da Amazônia estavam sendo dilapidados por aventureiros
estrangeiros com o aval do poder público, já se passou uma década de sua morte
e a situação continua a mesma, piratas modernos continuam usurpando as nossas
riquezas.
Infelizmente a nação brasileira é o maior paradoxo
mundial, somos o país mais rico do planeta, e ao mesmo tempo, um dos países
mais pobres e atrasados, e tudo isto em virtude da ganância e cobiça de uma
meia dúzia de políticos que, com fome e avidez por lucros e benesses, dão de
graça os nossos tesouros e riquezas para os estrangeiros. E estamos fadados a
um destino nefasto, continuarmos a ser um país de terceiro mundo e, ao mesmo
tempo, ver a nosso maior patrimônio ser afanado bem diante de nossos narizes, e
sem podermos reagir, um triste fim para o país tropical, abençoado por Deus, e
bonito e rico por natureza.
Paulo Cheng
Beleza de texto cheio de verdades. Uma pena e é de doer essa triste realidade! abração,lindo fds! chica
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