segunda-feira, 9 de março de 2020

Dia Internacional da Mulher e a sua etimologia marxista.


Esta data se tornou muito comum e popular, no qual desejamos às nossas mulheres queridas felicitações, não obstante, tal data é insuflada de engodos e mentiras, um dos exemplos mais óbvios, foi na luta pelo aborto, no clássico episódio que aconteceu nos Estados Unidos, no famoso caso Roe vs Wade, no qual a suprema Corte americana liberou o aborto, e o movimento feminista sempre usou de mentiras e falácias para apoiar o aborto, assim como outras pautas, afirmando que o casamento é opressor, que a libertinagem sexual e o divórcio são conquistas, etc., esta data é envolta de inverdades que convém desmistificar.

                             
Você já deve ter lido ou ouvido que esta data é oriunda de um incêndio numa fábrica em Nova York chamada Triangle Shirtwaist em 25 de março de 1911, no qual morreram 129 mulheres e uns 30 homens, contudo, este incêndio tem várias versões obscuras, mas uma das primeiras tentativas de estabelecer esta data vem do Partido Socialista da America, no qual uma ativista esquerdista chamada Theresa Malkiel, que sugeriu que esta data fosse comemorada em 28 de fevereiro de 1909, e um ano depois, em agosto de 1910, na Conferência Internacional da Mulher, uma líder comunista chamada Clara Zetkin (que dizia que o feminismo das mulheres brancas, ricas e burguesas era diferente do das mulheres negras, pobres e proletárias) propôs que esta data fosse comemorada todos os anos, e notem que são mulheres de esquerda que defendiam as teorias marxistas que tentam estabelecer esta data comemorativa, e segundo o pensamento da Clara Zetkin, a falácia de que o feminismo se preocupa com todas as mulheres cai por terra, pois, além do segregacionismo do próprio movimento feminista em desprezar as mulheres "burguesas" e que não se enquadram em seu viés político-ideológico, é impossível que um movimento como esses consiga por numa caixa hermética todas as mulheres do mundo. E esta data foi realmente oficializada por Lenin, Trotsky e Alexandra Kollontai (membra do partido bolquevique e que participou ativamente da Revolta do Proletariado de 1917). Alexandra Kollontai defendia o fim da família tradicional e apregoava que as mulheres deveriam se distanciar dos seus filhos, deixando-os sob a tutela do Estado como forma de libertação e para serem livres para se dedicar ao Estado de forma integral. E a data 08 de março foi o dia no qual as mulheres russas socialistas saíram às ruas para apoiar a Revolução do Proletariado de Lenin, por isso foi oficializada como o Dia Internacional da Mulher no dia 07 de novembro de 1917. Mais adiante, estabelecido pela ONU em 1975, o Dia Internacional da Mulher passou a contar com o financiamento de órgãos internacionais que investiram numa massiva campanha de divulgação para popularizar a data em todo o mundo. 

Alexandra Kollontai entendia que a mulher deveria romper com os laços familiares, e que deveria se tornar totalmente disponível para o Estado e a causa socialista, ou seja, subservientes e dependentes do Partido Comunista travestido de Estado, e não dependentes de sua família, ou seja, não defendia a liberdade das mulheres, mas a troca de uma submissão por outra, e convenhamos, tal pensamento da Kollontai, assim como o da maioria das teóricas feministas, não representa o pensamento da maioria das mulheres num todo. Voltando ao incêndio, há inúmeras versões, algumas pra lá de mentirosas, uma no qual se conta que tal incêndio foi puramente criminoso e que teria ocorrido em 1857, contudo, o acidente ocorreu em 1911. Assim sendo, quase tudo o que gira em torno desta data e suas respectivas comemorações é uma exaltação da mulher operária e socialista, que defende a teoria marxista, e tudo isso está intrinsecamente ligado à falsa narrativa de que o movimento feminista é o responsável direto pelo direito irrestrito de as mulheres hoje poderem trabalhar, o que é um erro crasso. A inserção da mulher no ambiente de trabalho foi tão somente um desdobramento econômico e social decorrente das crises e guerras, e não conquistas de movimentos de ativistas feministas e afins, visto que, no século 18 ou 17, não era agradável o mercado de trabalho para as mulheres, nos quais os poucos postos disponíveis eram trabalhos árduos, extenuantes e mal remunerados, ao contrário de hoje, no qual as mulheres podem optar por uma gama de trabalhos leves e rentáveis. A própria Simone de Beauvoir, ícone do movimento feminista, sim, ela mesma conta no seu livro, o clássico e igualmente nefasto “O Segundo Sexo” no qual diz abertamente:

“A ação das mulheres nunca passou de uma ação simbólica. Só ganharam o que os homens concordaram em lhes ceder. Elas nada tomaram, elas receberam”.

Segundo o pensamento esquerdista e feminista supra citado, são indícios peremptórios de que a inserção da mulher no ambiente de trabalho ou o conceito de mulher operária é uma narrativa de pessoas imbuídas em transformar as mulheres em agentes de produção, que serão pagadoras de impostos, contribuintes na geração de riqueza para o Estado, e peças nas engrenagens do crescimento da Mãe Estado, e não uma busca da mulher por um espaço que lhe dê prazer, que contribua para a sua autorrealização profissional, financeira ou pessoal. Por isso, grande parte das pessoas ou movimentos que pleiteiam a inserção das mulheres no mercado de trabalho, tem um fundo de luta com viés socialista ou partidária, e nunca pelo simples fato de ver a mulher se realizar financeira e profissionalmente, sem uma bandeira ideológica por trás de tal luta.

As mulheres que não partilham de tal posicionamento ideológico, que não hasteiam a bandeira do feminismo, ou que não se posicionam sob o mesmo viés político-partidário desses movimentos, são execradas de imediato, como se as mulheres tivessem a obrigatoriedade de serem representadas por esses movimentos feministas discriminatórios e segregacionistas, que só se engajam em lutas nos quais as mulheres representadas partilhem da mesma perspectiva ideológica. Para as sectárias desses movimentos feministas, as mulheres devem se desligar dos papeis seculares e tradicionais de donas de casa, esposas e mães, e romperem com os grilhões dos valores conservadores e imperialistas, ao casamento tradicional, à submissão patriarcal, aos valores judaico-cristãos, tornando-se adeptas à libertinagem sexual ou poliamor, à demonização do homem, ao aborto, ao divórcio enfim, uma mulher hodierna e independente, ou seja, uma mulher empoderada.


Mulheres, não se deixem cair no engodo dos movimentos feministas e de suas nefastas bandeiras, com pseudo mensagens de libertação e empoderamento feminino, nem hoje nem nunca as mulheres precisaram de tais movimentos para se estabelecerem no mercado, de alçarem voos altaneiros em sua vida profissional, intelectual e pessoal. Hoje vivemos em tempos nos quais as mulheres são infinitamente privilegiadas, com espaço garantido em todas as áreas de nossa sociedade, e tais conquistas não foram frutos oriundos de passeatas feministas, de queimas de sutiãs em público, ou passeatas com os seios de fora como a Marcha das Vadias, ou de quaisquer reivindicações de partidos socialistas, mas sim do esforço infindo de mulheres aguerridas que, à fórceps e em sociedades democráticas, conquistaram seu devido e merecido lugar ao sol.

Reitero: mulheres, sejam femininas, JAMAIS feministas.


Texto by Paulo Cheng

Obs.: este texto era para ter sido postado ontem, mas não tive tempo hábil de conclui-lo, por isso posto hoje.





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