Esta data se tornou muito comum e popular, no qual
desejamos às nossas mulheres queridas felicitações, não obstante, tal data é
insuflada de engodos e mentiras, um dos exemplos mais óbvios, foi na luta pelo
aborto, no clássico episódio que aconteceu nos Estados Unidos, no famoso caso
Roe vs Wade, no qual a suprema Corte americana liberou o aborto, e o movimento
feminista sempre usou de mentiras e falácias para apoiar o aborto, assim como
outras pautas, afirmando que o casamento é opressor, que a libertinagem sexual
e o divórcio são conquistas, etc., esta data é envolta de inverdades que convém
desmistificar.
Você já deve ter lido ou ouvido que esta data é
oriunda de um incêndio numa fábrica em Nova York chamada Triangle Shirtwaist em
25 de março de 1911, no qual morreram 129 mulheres e uns 30 homens, contudo,
este incêndio tem várias versões obscuras, mas uma das primeiras tentativas de
estabelecer esta data vem do Partido Socialista da America, no qual uma
ativista esquerdista chamada Theresa Malkiel, que sugeriu que esta data fosse
comemorada em 28 de fevereiro de 1909, e um ano depois, em agosto de 1910, na
Conferência Internacional da Mulher, uma líder comunista chamada Clara Zetkin
(que dizia que o feminismo das mulheres brancas, ricas e burguesas era
diferente do das mulheres negras, pobres e proletárias) propôs que esta data
fosse comemorada todos os anos, e notem que são mulheres de esquerda que
defendiam as teorias marxistas que tentam estabelecer esta data comemorativa, e
segundo o pensamento da Clara Zetkin, a falácia de que o feminismo se preocupa
com todas as mulheres cai por terra, pois, além do segregacionismo do próprio
movimento feminista em desprezar as mulheres "burguesas" e que não se
enquadram em seu viés político-ideológico, é impossível que um movimento como
esses consiga por numa caixa hermética todas as mulheres do mundo. E esta data
foi realmente oficializada por Lenin, Trotsky e Alexandra Kollontai (membra do
partido bolquevique e que participou ativamente da Revolta do Proletariado de
1917). Alexandra Kollontai defendia o fim da família tradicional e apregoava
que as mulheres deveriam se distanciar dos seus filhos, deixando-os sob a
tutela do Estado como forma de libertação e para serem livres para se dedicar
ao Estado de forma integral. E a data 08 de março foi o dia no qual as mulheres
russas socialistas saíram às ruas para apoiar a Revolução do Proletariado de
Lenin, por isso foi oficializada como o Dia Internacional da Mulher no dia 07
de novembro de 1917. Mais adiante,
estabelecido pela ONU em 1975, o Dia Internacional da Mulher passou a contar
com o financiamento de órgãos internacionais que investiram numa massiva
campanha de divulgação para popularizar a data em todo o mundo.
Alexandra Kollontai entendia que a mulher deveria
romper com os laços familiares, e que deveria se tornar totalmente disponível
para o Estado e a causa socialista, ou seja, subservientes e dependentes do
Partido Comunista travestido de Estado, e não dependentes de sua família, ou
seja, não defendia a liberdade das mulheres, mas a troca de uma submissão por
outra, e convenhamos, tal pensamento da Kollontai, assim como o da maioria das
teóricas feministas, não representa o pensamento da maioria das mulheres num
todo. Voltando ao incêndio, há inúmeras versões, algumas pra lá de mentirosas,
uma no qual se conta que tal incêndio foi puramente criminoso e que teria
ocorrido em 1857, contudo, o acidente ocorreu em 1911. Assim sendo, quase tudo
o que gira em torno desta data e suas respectivas comemorações é uma exaltação
da mulher operária e socialista, que defende a teoria marxista, e tudo isso
está intrinsecamente ligado à falsa narrativa de que o movimento feminista é o
responsável direto pelo direito irrestrito de as mulheres hoje poderem
trabalhar, o que é um erro crasso. A inserção da mulher no ambiente de trabalho
foi tão somente um desdobramento econômico e social decorrente das crises e
guerras, e não conquistas de movimentos de ativistas feministas e afins, visto
que, no século 18 ou 17, não era agradável o mercado de trabalho para as
mulheres, nos quais os poucos postos disponíveis eram trabalhos árduos, extenuantes
e mal remunerados, ao contrário de hoje, no qual as mulheres podem optar por
uma gama de trabalhos leves e rentáveis. A própria Simone de Beauvoir, ícone do
movimento feminista, sim, ela mesma conta no seu livro, o clássico e igualmente
nefasto “O Segundo Sexo” no qual diz abertamente:
“A ação das mulheres nunca passou de uma ação
simbólica. Só ganharam o que os homens concordaram em lhes ceder. Elas nada
tomaram, elas receberam”.
Segundo o pensamento esquerdista e feminista supra
citado, são indícios peremptórios de que a inserção da mulher no ambiente de
trabalho ou o conceito de mulher operária é uma narrativa de pessoas imbuídas
em transformar as mulheres em agentes de produção, que serão pagadoras de
impostos, contribuintes na geração de riqueza para o Estado, e peças nas
engrenagens do crescimento da Mãe Estado, e não uma busca da mulher por um
espaço que lhe dê prazer, que contribua para a sua autorrealização
profissional, financeira ou pessoal. Por isso, grande parte das pessoas ou
movimentos que pleiteiam a inserção das mulheres no mercado de trabalho, tem um
fundo de luta com viés socialista ou partidária, e nunca pelo simples fato de
ver a mulher se realizar financeira e profissionalmente, sem uma bandeira
ideológica por trás de tal luta.
As mulheres que não partilham de tal posicionamento
ideológico, que não hasteiam a bandeira do feminismo, ou que não se posicionam sob
o mesmo viés político-partidário desses movimentos, são execradas de imediato,
como se as mulheres tivessem a obrigatoriedade de serem representadas por esses
movimentos feministas discriminatórios e segregacionistas, que só se engajam em
lutas nos quais as mulheres representadas partilhem da mesma perspectiva
ideológica. Para as sectárias desses movimentos feministas, as mulheres devem se
desligar dos papeis seculares e tradicionais de donas de casa, esposas e mães,
e romperem com os grilhões dos valores conservadores e imperialistas, ao
casamento tradicional, à submissão patriarcal, aos valores judaico-cristãos, tornando-se
adeptas à libertinagem sexual ou poliamor, à demonização do homem, ao aborto,
ao divórcio enfim, uma mulher hodierna e independente, ou seja, uma mulher
empoderada.
Mulheres, não se deixem cair no engodo dos movimentos
feministas e de suas nefastas bandeiras, com pseudo mensagens de libertação e
empoderamento feminino, nem hoje nem nunca as mulheres precisaram de tais
movimentos para se estabelecerem no mercado, de alçarem voos altaneiros em sua
vida profissional, intelectual e pessoal. Hoje vivemos em tempos nos quais as
mulheres são infinitamente privilegiadas, com espaço garantido em todas as
áreas de nossa sociedade, e tais conquistas não foram frutos oriundos de passeatas
feministas, de queimas de sutiãs em público, ou passeatas com os seios de fora
como a Marcha das Vadias, ou de quaisquer reivindicações de partidos
socialistas, mas sim do esforço infindo de mulheres aguerridas que, à fórceps e
em sociedades democráticas, conquistaram seu devido e merecido lugar ao sol.
Reitero: mulheres, sejam femininas, JAMAIS feministas.
Texto by Paulo Cheng
Obs.: este texto era para ter sido postado ontem, mas
não tive tempo hábil de conclui-lo, por isso posto hoje.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá queridos, você está em meu site, o paulocheng.com, um espaço onde eu escrevo e posto minhas impressões, meus devaneios, minhas inspirações e sandices, desde já agradeço pelo acesso, lembrando que você não é obrigado a comentar, pois não há uma obrigatoriedade ou imposição, caso você não ache interessante ou esteja com preguiça, não tem problema, o que quero aqui é o prazer acima de qualquer coisa, e não obrigatoriedade, ok? Que Deus possa te abençoar em Cristo Jesus.