Olá pessoal, este texto não e um texto
atual, eu o escrevi em setembro de 2010, e remexendo em minhas postagens
antigas aqui no meu site, dei de cara com essa postagem que gostei bastante de
ter escrito, onde teci algumas palavras, superficiais lógico, sobre minha visão
de Deus, seu caráter, seus atributos, enfim, um assunto prazeroso, porém
difícil de se explanar, sabendo que a pessoa de Deus, sua essência é envolta de
mistérios no qual fogem à nossa compreensão, contudo, me aventurei em
discorrer, e espero que vocês curtam o texto, grande abraço a todos.
Lord Almighty
Devido à nossa limitada compreensão de
Deus, comumente nos perguntamos, por que Deus, um ser incriado, onipotente,
onipresente, onisciente, detentor de toda a glória e majestade e dono absoluto
de todas as coisas, nutre um interesse e amor para conosco, míseros pecadores e
cheios de erros e pecados?
Não
conseguimos conceber ainda a ideia de um ser infinito e cheio de poder se
importar tanto com seres finitos e tão insignificantes como nós.
O amor de Deus para com sua criatura, ou seja, por nós, é algo tão
magistral e sublime quanto incompreensível e complexo.
Ao
lermos as Escrituras Sagradas para tentarmos desvendar um pouco da
personalidade de Deus, conseguimos é ficar mais e mais perplexos e atônitos com
o modo de agir e pensar deste ser supremo que está tão longe e, ao mesmo tempo,
tão perto de nós.
Há questionamentos milenares que provavelmente um dia serão plena ou
parcialmente respondidos e outros jamais tomaremos ciência.
Por
exemplo: quem é Deus? Como é um ser que nunca foi criado? Qual é a essência que
constitui intrinsecamente Deus? Como funciona a correlação e coexistência entre
Deus, Jesus e o Espírito Santo que formam a Trindade Santa? Por que Deus criou
o homem e permitiu que ele se desviasse para o mal? Por que Deus permitiu que
Jesus se tornasse humano, sofresse aquelas excruciantes torturas, fosse morto
numa cruz e não concebeu um plano que exigisse menos sacrifício de si? Enfim,
são tantas incógnitas e lacunas a serem preenchidas em nossas mentes acerca de
Deus que, quanto mais nos achegamos a ele, menos o conhecemos.
Mas diante de tantas duvidas acerca de Deus, temos alguns insights de sua
personalidade e de seu modo de agir e pensar personificados em Jesus, seu Filho
e também Deus nos relatos das Escrituras Sagradas.
A
encarnação de Jesus, sua breve trajetória aqui na terra, bem como sua morte,
ressurreição e ascensão nos aponta para alguns traços da personalidade de Deus.
No Evangelho de João, capitulo 14, versículos 8 ao 10, o apóstolo Filipe
trava um dialogo enigmático com o Mestre Jesus: “Replicou-lhe Filipe: Senhor,
mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo
estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes
tu: mostra-nos o Pai? Não crês que estou no Pai e que o Pai está em mim? As
palavras que vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em
mim, faz as suas obras.”
O
que vem a ser isto? Como podemos ver Deus na pessoa de Jesus se eram pessoas
distintas? Bem, a Bíblia também nos dá uma luz no que tange a isso, apesar de
serem pessoas distintas, também eram uma pessoa só em essência, formando a
complexa e incompreensível Trintade Santa junto com o Espírito Santo.
Diante
disto, podemos então perceber que, Jesus tendo a mesma essência e também sendo
o Deus Filho, estava agindo como Deus. O modo como Jesus se relacionava com as
pessoas, não fazendo distinção entre elas; os sentimentos que nutria por elas;
os atos sobrenaturais e miraculosos; o senso de justiça; o amor incondicional
para com o próximo; a aversão explicita pelo mal; a plena segurança com que
falava de si; as palavras inefáveis e misteriosas com que discorria sobre o
mundo espiritual e à eternidade nos dá um parco, mas significativo
esclarecimento dos pensamentos, vontade, desejos, caráter e modo de agir de
Deus.
Não
quero entrar nos escopo dos diálogos travados por Jesus e Deus, pois fogem à
previsibilidade lógica de nossas limitadas mentes.
Não obstante a tudo isto, podemos nos convencer que, Deus, apesar de
intangível e enigmático, é dotado de compaixão, afeto, misericórdia, justiça,
poder, glória e sua essência é todo amor.
Amor
esse que nos criou, nos dotou de livre arbítrio para segui-lo ou rejeitá-Lo,
concebeu um plano de salvação através de Seu Filho Jesus, nos perdoa
incessantemente e que nos preparou um lugar para passarmos toda a
eternidade futura ao seu lado.
Podemos ainda nos perguntar: como pode existir um ser tão bom, amoroso,
justo, sensível, reto, poderoso e que nos ama incondicionalmente?
A resposta é simples: sim, existe e a grande prova disso está na pessoa
de Jesus, seu Filho Amado.
Paulo
Cheng
Paulo, meu amigo de fé.
ResponderExcluirEsta aí uma temática que considero muito difícil de escrever, digo isso partindo de mim, claro. Como você sabe, sou católica. Optei por uma linha progressista dentro dessa religião, desta forma me sinto alguém que compactua com o ideal da Teologia da Libertação, que você já deve ter ouvido falar. Tendo como alguns teóricos dessa linha: Leonardo Boff, Frei Betto, entre outros. Digo isso, apenas para situar.
Dentro de minha visão de credo em Deus e na Santíssima Trindade, sempre me senti muito livre, isso desde muito pequena quando optei pela cristandade, em me sentir justamente livre, no sentido de me permitir sentir, e aí a fé e todos os seus mistérios; muito mais do que procurá-los explicar, e por isso talvez eu não conseguisse escrever algo interessante sobre esse assunto, como falei no início.
Sinto-me acompanhada de Deus-Entidade. Acredito em Jesus como um amigo muito íntimo, e exerço meu cristianismo à medida da tentativa de ser uma boa amiga, mãe, alguém que considera pessoas e situações, e até uma boa profissional. E estamos inseridos nesse mundo muito doido de tantos desafios. E o que acreditamos nos dá uma direção.
Grande abraço para ti e a Michel!
PS.: Muito legal teu comentário por lá, até porque você tem conhecimento de causa no trânsito :)
Oi Cissa, esse é um tema bastante complexo, falar de Deus, isso varia de acordo com as crenças, religiosidades e até descrenças, mas de acordo com o conhecimento que recebi acerca Dele, pois sou cristão protestante, tentei discorrer durante o texto sobre o meu entendimento que absorvi e desenvolvi sobre o Eterno, seu Filho e o Santo Espírito, mas lógico que esse é um tema no qual estamos a anos luz de dominar, e creio que jamais o dominaremos, pois ninguém tem ou terá acesso sobre a profundidade da essência de Deus.
ExcluirValeu pelo comentário e um grande abraço.
há um tanto d'Ele no que nos transcende (e um tanto mais ainda no que tocamos): reconhecemo-lo... conhecendo-nos.
ResponderExcluirabraço, caro amigo!
Boa Jorge, Ele está em nós, afinal de contas, somos cria Sua.
ExcluirAbração pra ti.
Oi Cheng
ResponderExcluirMuito bom este texto, que apesar de ter sido escrito há alguns anos, ainda é atual, e pode-se ver que a pessoa que o escreveu conhece a Deus e a seu filho Jesus. Parabéns!!
Bjos para ti e para Michel!
Lu querida, que bom que gostou, faz um tempão que o escrevi mesmo, mas gosto do texto, estava inspirado no dia.
ExcluirUm grande abraço pra ti.