Dizem que tempo é dinheiro, que a cada instante que
“perdemos” com coisas “improdutivas”, estamos deixando de faturar, de lucrar.
Não obstante, eu rechaço esse dito popular, o bem mais valioso e não renovável
que possuímos não é o petróleo, a água, ou as pedras preciosas, mas sim o
tempo, pois com ele podemos usá-lo de múltiplas formas para dar continuidade à
maior dádiva que nós recebemos: a vida.
A fome e sede de viver está intrínseca em cada ser
humano, mesmo nas condições mais adversas no qual enfrentamos, há uma força
interior que clama pela vida, nossos instintos mais viscerais lutam vorazmente
por viver, é algo que está arraigado em cada célula e átomo de nosso corpo, que
inunda o cerne de nossa alma, que satura o âmago de nosso espírito.
O amor pela vida deve levar em conta a sua brevidade,
sim, na curta fatia de tempo denominada vida, devemos amá-la de forma
incondicional; também urge disseminar amor aos nossos semelhantes, amando-os de
forma pura e incondicional. De nada adianta vivermos 100 anos se nessa
trajetória mergulharmos em ganância, ódio, desavenças e azedumes, nem muito
menos gastando o nosso precioso tempo numa luta inglória em busca de riquezas e
bens materiais, vive melhor quem adota como princípio de vida o amor,
companheirismo, desapego e a alegria.
A vida é uma dádiva única, é graça concedida por Deus, é
presente celeste, e não devemos rechaçá-la ou desprezá-la. Cada por do sol,
cada amanhecer, é mais uma oportunidade singular que temos para reescrever o
script de nossa existência, e adicionar mais um capítulo ao livro de nossas
vidas, aprendendo com os erros, se alegrando com os acertos, e absorvendo
experiência e bagagem de vida. A vida é curta, fugaz, se esvai num piscar de
olhos, então cabe a cada um de nós fazer desta efêmera existência uma
eternidade de prazer, alegria e felicidade.
Paulo Cheng
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